terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Também nós ,em Belém, iremos protestar contra o aumento do preço dos transportes!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Transportes públicos ameaçados!
A responsabilidade é do GOVERNO
Segundo notícias veiculadas nos meios de comunicação social a Carris prepara-se para pôr termo à conhecida Rede da Madrugada, que se limitando a 9 carreiras, garantia de algum modo as deslocações a todos os que se tivessem de deslocar na cidade de Lisboa durante a noite.
Estas carreiras, que têm quase todas início ou termino em Estações de Caminhos de Ferro, Hospitais ou Estabelecimentos de Ensino, permitem o acesso a estudantes, profissionais dos serviços de saúde, e até aos trabalhadores dos grandes centros comerciais, que não possuem viatura própria, até casa e vice-versa.
Muito recentemente a própria Carris havia anunciado em Conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa o programa "Lisboa à Noite", que iria aumentar a oferta de transporte público e aumentar a segurança na Cidade.
O programa "Lisboa à Noite" previa que na rede da madrugada da Carris haveria o reforço de carreiras, que passaram a circular de meia em meia hora - em vez do anterior intervalo de uma hora, além de se ter criado de uma nova carreira entre Belém e a Estação do Oriente, e que o ascensor da Glória, que faz o percurso entre os Restauradores e a zona de São Pedro de Alcântara, junto ao Bairro Alto, passasse a funcionar até às 4h30.
A verificar-se o corte destas carreiras, os utentes e a cidade serão gravemente prejudicados deixando de haver qualquer possibilidade de realizar deslocações durante o período nocturno para quem não possui viatura própria ou não auferir de rendimentos que lhe permitam utilizar o serviço de táxis.
Pergunta-se onde ficaram os objectivos anteriormente propalados pela Carris? Onde está a segurança na Cidade? O controlo do trânsito nocturno? O aumento da oferta de transporte público?
O fim das carreiras da Rede da Madrugada outro fim não visam que a eliminação dos circuitos mais onerosos para a empresa, despedindo mais trabalhadores, com o fim de tornar a empresa interessante para a sua privatização. Seguramente com esta não só não serão retomados estes serviços de carácter eminentemente público, como os custos dos títulos de transporte se agravarão de forma dramática.
A Plataforma das Comissões de Utentes da Carris deplora profundamente o facto de estarem em avaliação estudos neste sentido.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A LUTA CONTINUA!
As sementes do mêdo não assustam o Povo!
No passado dia 1 de Outubro, cerca de 200 000 pessoas manifestaram-se nas ruas das cidades de Lisboa e Porto – 180 mil pessoas que estão cansadas de tanta austeridade, de tanta injustiça, de tanto sacrifício inútil. 180 mil pessoas que já não suportam mais ser as vítimas permanentes de um capitalismo selvagem, que reclamam uma distribuição mais justa da riqueza, que exigem uma outra política e um outro rumo para o seu país.
Com quantos e quantos milhões de euros contribuirão estas pessoas ao longo do ano para o PIB deste país? Com quantos milhões contribuíram de impostos?
Mas, não deixa de ser pertinente perguntar: se o Governo ignora liminarmente tão grandiosa manifestação, que deverão fazer os manifestantes para que as suas justas reivindicações sejam ouvidas? Poderá o sr. primeiro-ministro explicar?
E outro curioso facto acorreu precisamente no dia da manifestação e no dia seguinte – os telejornais e a impressa escrita trouxeram a público a notícia de um relatório dos comandantes das polícias sobre previsão de motins e tumultos nos próximos tempos em Portugal em consequência das medidas de austeridade.
Tais métodos cheiram a fascismo. Mas podem estar certos não nos assustarão.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Estas medidas em nada favorecem o interesse da população.
Subversão do poder local democrático.
O anunciado «Livro Verde» para a reforma administrativa do poder local é, para a Comissão Política do CC do PCP, um programa de «subversão do poder local democrático», que urge derrotar.
Num comunicado emitido na segunda-feira, a Comissão Política do Comité Central do PCP considera que o «Livro Verde», que se deveria chamar «Livro Negro», constitui uma «nova e mais despudorada tentativa de concretização da velha ambição dos partidos da política de direita de ajustar contas com uma das mais importantes conquistas de Abril». As propostas nele contidas, acobertadas pelo programa de agressão e submissão que PSD, CDS e PS subscreveram com a troika estrangeira, visam, «ao arrepio da Constituição da República, liquidar a autonomia das autarquias e reconstituir um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril».
A Comissão Política realça que o Governo, com a inteira colaboração do PS e dando continuidade a orientações e opções ensaiadas e adoptadas em momentos anteriores, prepara um «salto qualitativo na ofensiva contra o poder local democrático». A concretizar-se, alerta o PCP, constituiria a «completa descaracterização dos elementos mais progressistas e avançados do poder local, a liquidação do que ele representa enquanto conquista de Abril com os seus elementos diferenciadores: um poder local amplamente participado; plural, colegial e democrático; dotado de uma efectiva autonomia administrativa e financeira; ocupando um lugar na organização democrática do Estado não subsidiário, nem dependente do nível central».
Na sua essência e consequências, realça a Comissão Política, trata-se de um programa de agressão às populações e às suas condições de vida, um factor de constrangimento do desenvolvimento económico e de agravamento de assimetrias regionais, de retrocesso da vida democrática local.
Um feroz ataque
Alertando para o «manto de falsidades e de formulações generalizantes», a Comissão Política chama a atenção para o que realmente está em causa no pacote legislativo anunciado na segunda-feira.
Em primeiro lugar, nele consta o «desfiguramento do sistema eleitoral com a eliminação da eleição directa das câmaras e a imposição de um regime de executivos homogéneos». Ferindo, dessa forma, e irremediavelmente, «não apenas as características plurais e democráticas hoje existentes, mas sobretudo consagrando um regime construído sobre o poder absoluto e a falta de controlo democrático, contendo em si mesmo ausência de transparência e factores de corrupção».
Este desfiguramento, acrescenta o PCP, é ainda acompanhado de uma «significativa redução do número de eleitos, lesiva do carácter participado e democrático do poder local», podendo-se mesmo afirmar que o que agora é proposto «tem subjacente uma concepção que ainda mantém o princípio da eleição (embora irremediavelmente limitada e amputada) mas que já não disfarça a ambição dos seus autores de impor um sistema de governação local que, à boa maneira do fascismo, tratava de nomear presidentes de câmaras e regedores para as freguesias, remetendo a gestão política para os chefes de secretaria municipais».
Na proposta do Governo está ainda prevista a instituição de um regime de finanças local «assente numa dinâmica de tributação adicional e penalizante sobre as populações, reduzindo os factores de coesão e eliminando o princípio constitucional da “justa repartição entre a administração central e local dos recursos do Estado”».
Outra medida prevê a «eliminação, de facto, da autonomia administrativa com a substituição da tutela inspectiva por uma tutela de mérito e integrativa e a subversão do actual regime de atribuições e competências». A intenção, para o PCP, é «transferir competências municipais para estruturas supra-municipais, numa inversão completa do que deve ser um efectivo processo de descentralização, a que as regiões administrativas dariam também corpo». Trata-se de uma tentativa de «despojar os municípios de numerosas atribuições e competências, afastando ainda mais as populações dos centros de decisão e diminuindo a sua participação».
O Governo do PSD/CDS propõe ainda uma «reforma administrativa» que, com a eliminação de um número significativo de freguesias e municípios, visa a «redução substancial» da participação política, a eliminação da proximidade entre os titulares de órgãos públicos e os cidadãos e a retirada de expressão e força à representação dos interesses locais.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
As privatizações «engordam» o capitalismo e prejudicam o povo.
O PCP, numa nota divulgada pelo Gabinete de Imprensa, considerou que a decisão promovida pelo Governo na Assembleia Geral da EDP, tal como já tinha feito na GALP e na PT, «constitui um acto de ataque aos interesses nacionais e de inteira submissão ao grande capital nacional e estrangeiro».
«Esta decisão insere-se no processo de privatização da EDP, onde o Estado ainda detém 25 por cento do capital social», realçando o Partido que se trata de «uma empresa de carácter estratégico para o País, na medida em que é o principal fornecedor de energia eléctrica, detém e é responsável por significativos investimentos, designadamente no plano das energias renováveis, e é uma fonte de rendimentos para o Estado, seja por via dos impostos pagos, seja por via dos lucros que tem vindo a acumular, de que são exemplo os mais de 600 milhões de euros, só no primeiro semestre de 2011».
Na EDP, o processo de privatização tem representado «lucros descomunais para os seus accionistas privados – José de Mello, Iberdrola, Cajastur, Senfora, BCP, BES, Sonatrach, Norges Bank, etc. – que ascendem a mais de 1,9 mil milhões de euros de dividendos recebidos só entre 2006 e 2010». Ao mesmo tempo, tal política «vem impondo, ao povo português e à economia nacional, o sistemático agravamento das tarifas eléctricas».
Para o PCP, «a eliminação dos direitos especiais e a privatização da empresa, previstos no programa de submissão e agressão que PS, PSD e CDS assumiram com o FMI e a UE e que o actual Governo se propõe concretizar, conduzirá ao controlo da EDP pelo grande capital estrangeiro (provavelmente alemão e francês) como revelam, aliás, as sucessivas notícias que têm vindo a público».
Desta forma, confirma-se que «a entrega destas empresas altamente lucrativas ao capital estrangeiro constitui moeda de troca para o chamado “empréstimo” do FMI/UE, num processo de dupla extorsão do País, por via dos juros a pagar e da alienação dos seus recursos e património».
Esta «actuação politicamente criminosa», alerta o PCP, «comprometerá direitos dos trabalhadores da EDP, e arrastará consigo uma maior dependência externa do País, o desmantelamento da empresa, o agravamento dos custos energéticos a suportar pelo povo português e pela já muito depauperada economia nacional.
Apelando à rejeição desta medida, por parte dos trabalhadores e do povo português, o Partido sublinha que o seu «carácter ilegítimo» implicará que no futuro a mesma «tenha que ser revertida». Na nota reafirma-se a exigência de «uma EDP pública, ao serviço do povo e da economia nacional – que promova serviços da energia com qualidade, a preços acessíveis para todos», como «a única e verdadeira resposta que serve os interesses do País».
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Importante exigência do PCP na reunião com o PR:
Ao ser eleito, o Presidente jura defender a Constituição.
PCP recebido por Cavaco Silva.
Constituição é para cumprir!
O PCP foi recebido anteontem pelo Presidente da República, no âmbito da consulta aos partidos políticos no seguimento das últimas eleições legislativas.
O PCP expressou aí a sua reiterada oposição ao programa de submissão e agressão que o primeiro-ministro e o governo que tomará posse querem impor ao povo e ao País.
A delegação do PCP (composta por Jerónimo de Sousa, Bernardino Soares e Luísa Araújo, respectivamente da Comissão Política e do Secretariado do CC) reafirmou a necessidade de uma outra política, em ruptura com o rumo seguido há 35 anos, e que é hoje mais urgente do que nunca, face à grave situação em que o País se encontra.
A política alternativa que o PCP defende, expressa no seu programa eleitoral e no Compromisso Por uma Política Patriótica e de Esquerda, tem como eixos centrais a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do povo, a valorização dos salários e pensões e dos direitos laborais e sociais, a renegociação da dívida pública, a defesa da produção nacional e dos serviços públicos, uma mais justa distribuição da riqueza, no quadro da indispensável garantia da independência e soberania nacionais.
O PCP expressou ainda a sua inquietação face às vozes que têm surgido a identificar a Constituição da República como um obstáculo à aplicação das medidas constantes no memorando de entendimento com a troika que, como tal, tem que ser removido.
A delegação do PCP exigiu do Presidente da República que respeite e faça respeitar a Lei Fundamental do País, que jurou defender quando foi eleito.
Imprensa
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Propostas para a mudança que o País precisa!
50 medidas e acções para a Mudança.
No seu compromisso eleitoral apresentado aos portugueses no dia 21 de Abril – e foi o primeiro partido a fazê-lo –, o PCP aponta caminhos e soluções para os problemas mais graves e candentes que estão colocados ao povo e ao País.
Enriquecendo o conteúdo dessas linhas orientadoras do seu programa, na passada semana, pela voz do seu Secretário-geral, o PCP deu a conhecer 50 propostas concretas que assumem o carácter de «verdadeiros compromissos para a mudança».
Propostas, como sublinhou em conferência de imprensa Jerónimo de Sousa, que exprimem «um sentido de ruptura e mudança com o actual rumo de desastre nacional», indo simultaneamente «ao encontro das justas e legítimas aspirações de largos sectores da sociedade».
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Sessão de esclarecimento em Belém.
Votar conscientemente!
Enquanto o Governo de José Sócrates prossegue a tradicional operação de caça ao voto na modalidade das inaugurações e do vale-tudo na utilização abusiva do aparelho de Estado, o PS, o PSD e o CDS/PP desunham-se em acusações mútuas sobre a responsabilidade da situação dramática existente.
E há que reconhecer que estão todos cheios de razão. Com efeito, são eles – e só eles – os responsáveis pelo afundamento do País, na medida em que foram eles – e só eles – que durante trinta e cinco anos consecutivos foram governo, levando por diante uma política comum aos três.
Trata-se de um facto incontestável que importa relembrar especialmente neste tempo em que todos eles fazem tudo para que isso seja esquecido. Repitamos, então: foram eles, e só eles – PS e PSD, sozinhos, ou de braço dado, ou cada um deles com o CDS-PP atrelado – que ocuparam o poder nas últimas três décadas e meia. Assim tendo sido, a quem assacar responsabilidades senão a eles, aos que lá estiveram sempre?
Incontestável é, igualmente, o facto de esta troika da política de direita se preparar, agora, para prosseguir a mesma política de desastre nacional, desta vez sob a tutela da troika do grande capital financeiro – tutela que todos eles aceitam, aplaudem e agradecem, sabendo que estão a aceitar, aplaudir e agradecer um pacto de submissão e agressão que encurrala Portugal num sinistro beco sem saída com consequências desastrosas para a independência e a soberania nacionais.
Na burlesca representação da troika partidária nacional a questão dos «programas eleitorais» emerge como momento alto da farsa: cada um fingindo que tem um programa eleitoral próprio, procuram iludir o eleitorado, tapar com uma peneira o sol da realidade que é a adopção, pelos três, do mesmo programa, o que foi definido e decidido pela troika FMI/BCE/UE e aceite por eles – ou seja, o Programa Comum das Troikas.
Ao mesmo tempo, os farsantes – unidos unha com carne como é da praxe – intensificam a campanha de menorização e descredibilização do PCP, do seu papel, das suas posições, das suas análises, das suas propostas.
Não lhes convém que a apreciação dos comunistas à realidade nacional e a identificação rigorosa que fazem das causas e dos causadores do estado a que o País chegou seja considerada como elemento de reflexão para o eleitorado – de forma a que este possa votar com conhecimento de causa e em consciência.
Muito menos lhes convém que as propostas do PCP para dar a volta à grave situação em que eles mergulharam o País cheguem aos eleitores e que estes se apercebam de que elas são, não apenas justas, mas indispensáveis, realistas e de urgente aplicação – que elas são, na situação actual, a única resposta à política de direita e a resposta necessária aos graves perigos contidos na famigerado pacto de submissão e agressão.
Pôr Portugal a produzir, criando emprego e criando riqueza – a riqueza que só o trabalho pode criar – e proporcionar uma justa distribuição dessa riqueza no respeito pelo interesses dos trabalhadores e do povo, é coisa que os apavora – a eles, os três, que há trinta e cinco anos vêm liquidando a produção nacional – indústria, agricultura, pescas – e que, em matéria de distribuição da riqueza fizeram Portugal regressar à brutal injustiça dos tempos do fascismo.
O seu conceito de distribuição da riqueza só conhece – e é esse o seu princípio básico essencial – encher mais e mais os cofres dos grandes grupos económicos e financeiros e explorar mais e mais os que trabalham e vivem do seu trabalho, martirizar mais e mais os reformados e pensionistas, roubar mais e mais futuro às jovens gerações.
Menos lhes convém, ainda, que o eleitorado conclua que, ao contrário do que propalam os ideólogos da política de direita e do pacto de submissão e agressão, os partidos e os políticos não são todos iguais. E que, se é verdade, e é, que seriedade na política é coisa desconhecida por parte dos partidos da troika nacional – que mentem aos portugueses, que manipulam, que mistificam –, para os partidos que compõem a CDU a seriedade na política é uma questão de princípio, assente no respeito pelos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
É tudo isto que deve vir a lume nesta campanha eleitoral. É tudo isto que – com a verdade e a seriedade que são características intrínsecas do PCP e das restantes componentes da Coligação Democrática Unitária – deve ser colocado aos eleitores, convocando-os a optar sabendo porquê e para quê: com lucidez.
E se assim for feito, se os activistas da CDU, com o seu esforço, a sua determinação, a sua entrega, fizerem chegar a sua mensagem onde ela deve chegar, muitos serão certamente os homens, mulheres e jovens que, tendo votado em eleições anteriores nos partidos da política de direita – e, portanto, contra os seus próprios interesses – serão conquistados para o voto certo: o voto na ruptura e na mudança para tirar o País deste rumo de declínio e afundamento nacional; o voto na justiça social e no respeito pelos interesses e direitos da imensa maioria dos portugueses; o voto na única força que, pelo seu passado, dá garantias de cumprir com o que se compromete; o voto na independência e na soberania nacional; o voto em quem, certeza certa, o utilizará para intensificar e ampliar a luta e impor a mudança necessária; o voto em quem, certeza certa, o utilizará ao serviço dos interesses dessa imensa maioria de portugueses – enfim, o voto em gente séria e de palavra: o voto na CDU.
Fonte
sexta-feira, 6 de maio de 2011
"Volta a Portugal em comboio"!
No âmbito da campanha da CDU para as eleições legislativas, o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) iniciou, anteontem, a iniciativa «Comboios a rolar, Portugal a avançar», que vai percorrer, durante duas semanas, todas as linhas do País, activas e desactivadas.
Desta forma, os ecologistas farão a «volta a Portugal em comboio» com o objectivo de afirmar os transportes ferroviários como forma de dinamização da economia, como suporte de desenvolvimento do interior do País e como a proposta de mobilidade mais adequada para garantir os desafios ambientais e promover o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das populações.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Abril em Poesia!
25 DE ABRIL SEMPRE!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
37º Aniversário do 25 de Abril
Todos ao 1º de Maio!
No manifesto que tem servido de base à mobilização, a CGTP-IN salienta que este 1.º de Maio culmina as grandes lutas recentes dos trabalhadores e de sectores muito diversos da população, devendo tornar-se num poderoso protesto contra a precariedade e as injustiças, contra o desemprego e os baixos salários e pensões, pela valorização do trabalho e da produção, por uma sociedade mais justa.
Notícias
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Medidas políticas que agravam os doentes crónicos!
Ofensiva à qualidade de vida da população!
domingo, 10 de abril de 2011
INFORMAÇÃO ÚTIL!
Confirme e saiba o seu número de eleitor e número e nome do local de votação. Vai ser preciso dentro em pouco. Eu já confirmei. Basta escrever o seu nome completo e data de nascimento (DD-MM-AAAA). Funciona e está actualizado.http://www.recenseamento.mai.gov.pt/
O descalabro nas finanças e na economia.
segunda-feira, 21 de março de 2011
A «Reforma» pretendida pelo Poder da Direita instalado!
Não à negociata PS-PSD
O PCP não vê necessidade de uma reavaliação do mapa administrativo da cidade de Lisboa, conforme defendem PS e PSD, e considera que o acordo a que estes partidos chegaram na Câmara de Lisboa mais os chamados «independentes», «não passa de um acto de gestão de interesses partidários e de favorecimento à política de gestão autárquica que tem vindo a ser levada a cabo» na capital.
Esta «não é uma reorganização que corresponda às necessidades da população», sublinhou o deputado comunista Miguel Tiago, reagindo a uma declaração política do deputado do PS Miguel Coelho que enaltecera o acordo entre o seu partido e o PSD para a redução de 52 para 24 freguesias em Lisboa.
«Com este anúncio e este enfoque do debate em torno da divisão administrativa da cidade o que PS e PSD visam no essencial é disfarçar a erosão e os efeitos que a política de direita, protagonizada tanto por uns como por outros, têm vindo a provocar na cidade, tentando remeter o problema para a questão administrativa», referiu o parlamentar do PCP, que acusou aqueles partidos de selarem o acordo no gabinete e à revelia da população.
Miguel Tiago assinalou ainda que na fusão de freguesias não foi tido em conta em muitos casos «os profundos antagonismos histórico-culturais existentes, do mesmo modo que foram inclusivamente ignorados estudos que legitimaram o PDM».
Mas o que é visto com especial preocupação pelo PCP, segundo foi dito, é que «por trás dos interesses partidários e dos “acordos entre amigos” estão, muitas vezes, à sombra, outros interesses que disputam a cidade de Lisboa, desde as águas, ao saneamento ou aos créditos de construção».
90º Aniversário do PCP!
Também a Organização do PCP na ZOL (Zona Ocidental de Lisboa) realizou, no C.T. de Alcântara, uma sessão comemorativa celebrando o Aniversário do Partido que teve uma grande participação de militantes e amigos.
Para além de um almoço que foi do agrado das pessoas presentes, houve uma intervenção de esclarecimento da História do Partido ao longo dos 90 anos da sua vida activa, de resistência e luta, tendo terminado com um apontamento de animação cultural.
Adm.do Blogue.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Centenas de milhares votaram pela ruptura e pela mudança
Encontro marcado na luta que continua.
Para Francisco Lopes, «as centenas de milhares de votos nesta candidatura significam centenas de milhares de vozes que se levantaram a dizer “basta!”, a exigir a mudança». Na reacção aos resultados eleitorais do passado domingo o candidato garantiu, ainda, que «temos encontro marcado na luta que continua», palavras secundadas pelo Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, para quem «a corrente de mobilização que a candidatura de Francisco Lopes suscitou», se projecta nas «batalhas políticas que a situação do País e a política de direita impõem aos trabalhadores e ao nosso Partido».
Confirmada a reeleição de Cavaco Silva à primeira volta das presidenciais – embora com a votação mais baixa de sempre para um segundo mandato, como sublinhou Francisco Lopes –, e a confiança depositada por mais de 300 mil eleitores, 7,14 por cento do total (ver quadro anexo), na candidatura patriótica e de esquerda, o candidato comunista, também apoiado pelos Verdes e Intervenção Democrática, fez a primeira declaração da noite na sede do PCP.
Começando por saudar as forças políticas e os milhares de homens, mulheres e jovens sem filiação partidária que neste combate deram o melhor da sua energia e criatividade, bem como o mandatário nacional, José Barata-Moura, e os demais mandatários da candidatura, Francisco Lopes considerou os votos obtidos «um claro sinal de exigência de mudança na vida nacional», votos que, garantiu, pesam e pesarão «na acção para abrir um caminho novo para Portugal».
Confirmando-se, na campanha e nas urnas, como um imperativo nacional, esta candidatura foi singular por ter colocado ao povo português «a questão essencial do tempo em que vivemos», a saber, «a necessidade da ruptura e mudança face a um rumo de declínio e injustiça social que conduziu o País para o atoleiro em que se encontra, e a adopção de um novo rumo patriótico e de esquerda, vinculado aos valores de Abril e à concretização do projecto consagrado na Constituição da República Portuguesa», acrescentou.
Vincada a diferença
Nenhuma das outras candidaturas se apresentou aos portugueses desta forma, por isso, frisou ainda Francisco Lopes, é justo destacar que «esta foi a candidatura que trouxe para a campanha e para as opções actuais e futuras os problemas e aspirações dos trabalhadores e do povo, a necessidade de pôr termo à abdicação dos interesses nacionais e à subordinação do poder político aos interesses da especulação de um número reduzido de famílias, accionistas, gestores e beneficiários dos grupos económicos e financeiros, afirmando a independência nacional e a soberania do povo sobre o futuro do País».
No mesmo sentido, a candidatura de Francisco Lopes traduziu, ao contrário de todas as outras, a afirmação do «caminho da produção nacional, da criação de emprego, da valorização do trabalho e dos trabalhadores, da resposta ao presente e futuro das novas gerações, do direito das mulheres à igualdade na lei e na vida, do papel dos intelectuais e quadros técnicos, dos homens e mulheres da cultura, do respeito pelos direitos e a dignidade dos reformados pensionista e idosos e das pessoas com deficiência, da defesa dos direitos dos imigrantes e das comunidades portuguesas no estrangeiro, dum sector público determinante nos sectores básicos e estratégicos, do apoio aos micro, pequenos e médios empresários, da defesa e valorização dos serviços públicos, da soberania nacional e da democracia política, económica, social e cultural».
Não tendo quaisquer compromissos com a política de direita, «a candidatura que marcou a diferença pelo percurso, pela verdade, coerência, objectivos e projecto» reitera o «compromisso duma intervenção que vai continuar», salientou Francisco Lopes, lembrando igualmente que «muito além da sua expressão em votos», esta candidatura granjeou «a simpatia, o apoio e a identificação» populares, dinâmica que não só não se perde como «constituem um importante contributo para novas opções políticas».
Combater sem tréguas
Referindo-se directamente à reeleição de Cavaco Silva, Francisco Lopes considerou-a um factor de «agravamento dos problemas nacionais». O actual presidente e as suas responsabilidades na situação dos trabalhadores, do povo e do País, só foram confrontados «de forma séria consistente, coerente, determinada e corajosa», pela candidatura comunista, «que se afirmou na crítica e na proposta como a verdadeira alternativa», precisou.
«O capitalismo e a sua natureza exploradora, opressora e predadora; as políticas da União Europeia e a política de declínio, injustiça e afundamento do País aí estão a querer cilindrar, sempre mais, o povo e o País», alertou. Neste quadro, e tendo em conta que «as centenas de milhar de votos nesta candidatura significam centenas de milhares de vozes que se levantaram a dizer basta, a exigir mudança, uma nova política, um futuro melhor», Francisco Lopes garantiu que «temos encontro marcado na luta que continua e se vai intensificar, para vencer o declínio nacional e as injustiças sociais, para construir um Portugal com futuro, uma sociedade mais justa».
Declaração de Jerónimo de Sousa
Prontos para a batalha
Depois da declaração do candidato, o secretário-geral do PCP enfatizou alguns dos aspectos que mais sobressaíram neste acto eleitoral.
Começando por reiterar «a justeza e importância da decisão do PCP de intervir com uma voz própria e autónoma no debate e esclarecimento sobre a situação do País e os seus responsáveis; sobre o papel e poderes exigidos ao Presidente da República e sobre a imperiosa necessidade de uma ruptura com a política de direita», Jerónimo de Sousa lembrou que o apoio à candidatura de Francisco Lopes «contará mais do que qualquer outro para a necessária e imprescindível continuação da luta», análise sustentada pelo facto de a votação obtida ter sido construída «na base de uma empenhada intervenção e mobilização populares que, combatendo a resignação e o conformismo, vencendo silenciamentos e discriminações, trouxe a esta campanha um projecto de esperança e confiança nos trabalhadores, no povo e no País».
«A reeleição de Cavaco Silva – continuou – culmina de forma negativa estas eleições presidenciais», significando «não apenas a persistência dos problemas, mas um salto qualitativo no seu agravamento», assim como «um acrescido factor de ânimo para novos ataques ao regime democrático, aos valores e conquistas de Abril».
«Uma reeleição construída com base na abusiva utilização das suas funções institucionais e dos meios da Presidência, assente na dissimulação descarada das suas responsabilidades pelos problemas nacionais e pelas opções e medidas que atingem a vida de milhões de portugueses e na intolerável chantagem sobre os eleitores», acusou o dirigente comunista, considerando que Cavaco na Presidência «assegurará estabilidade à política de direita» e «mais instabilidade na vida dos trabalhadores e do povo».
Cavaco Silva foi reeleito com o menor número de votos em sufrágios análogos, facto que «põe em evidencia o juízo negativo sobre o exercício das suas funções» no contexto de «um resultado também marcado por um inquietante crescimento da abstenção que, em si mesma, é expressão da condenação da política de direita», referiu ainda.
Mas para o secretário-Geral do PCP, «a corrente de mobilização que a candidatura de Francisco Lopes suscitou projecta-se num futuro próximo como um factor essencial para o desenvolvimento da luta e das batalhas políticas que a situação do País e a política de direita impõem aos trabalhadores e ao nosso Partido», palavras que os presentes saudaram com um determinado «a luta continua».
Campanha Eleitoral de Francisco Lopes em Belém
A referida sessão teve uma participação significativa, foi bastante animada, com intervenções de interesse social e político, versando questões económicas e laborais que presentemente preocupam os portugueses, designadamente; os trabalhadores, os reformados e os jovens.
Esta e muitas mais sessões realizadas em todo o País proporcionaram uma importante votação em Francisco Lopes cuja candidatura se apresentava como Patriótica e de Esquerda, marcando, destacadamente, a diferença.
Francisco Lopes não estava, nem está, comprometido com a aprovação dos sucessivos PEC’s nem com Orçamento de Estado firmado nos acordos do PS com a Direita e que apenas trazem medidas recessivas na Economia e afectam a qualidade de vida dos Portugueses.
Adm. do Blogue.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sesssão de Esclarecimento em Belém-Lisboa
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Mensagem de Ano Novo de Francisco Lopes
Uma verdadeira candidatura patriótica e de Esquerda à Presidência da República!
O déficite informativo é um facto evidente!
É certo e sabido: aproximando-se o fim de cada ano, não há órgão de comunicação social que resista a fazer balanços sobre os acontecimentos do ano que passou. Nada contra o exercício, que até é útil para recordar as imagens e os acontecimentos dos últimos 12 meses.
O que está em causa é o critério. Vê-se, ouve-se e lê-se os balanços mais variados – os acontecimentos políticos, as maiores tragédias, as mais espantosas conquistas científicas, artísticas e desportivas – com a escolha de especialistas, com base nas opiniões das redacções ou em modelo «opinião pública» nas rádios e nas televisões nacionais. E falta sempre qualquer coisa – luta.
É verdade que numa ou noutra escolha lá aparecem imagens de manifestações em França ou na Grécia – quanto mais longe, melhor –, de preferência mostrando violência, gente encapuçada e coisas a arder. Sempre sem referir a razão, a dimensão e o objectivo do protesto.
Sobre a luta em Portugal – nada. E caramba! – se houve anos em que a luta dos trabalhadores e das populações esteve acesa no nosso país, 2010 foi um deles. Manifestações de dimensão histórica – a de 29 de Maio em Lisboa, para só referir uma – ou uma das maiores greves gerais de sempre não parecem ter espaço nestes balanços oficiais do regime.
Ainda cheios de espírito natalício, podemos condescender e pensar que as listas, sendo feitas com base na cobertura noticiosa dos últimos 365 dias, não podiam incluir o que teve tão pouco destaque logo na altura. Mas estas coisas não são feitas por acaso, nem por inocência.
A invisibilidade da luta, no dia a dia como em tempos de balanço, cumpre um objectivo bem definido: alimentar a ideia de que não há alternativa, que temos que nos conformar, que quem pensa e age diferente está não só enganado como isolado. Sozinho. Mostrar as tais imagens «violentas» da luta noutros países só pretende contribuir exactamente para o mesmo objectivo.
A solução não passa por truques de magia. Passa por protestar e intervir sempre que se possa nos órgãos de comunicação social. Passa por envolver cada vez mais e mais gente na luta. E passa por divulgar cada vez mais o Avante! – o único jornal que relata, estimula e valoriza a luta.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Para os democratas mais avisados não é novidade!
«Manuel Alegre, is often said to want to form his own party in rebellion against the centrist-drifting PS. He tells us privately that is not the case, although he would not rule it out publicly just yet.» A frase é esta, a data é de 2 de Junho de 2009, e pertence a um dos telegramas da Embaixada dos EUA em Lisboa que o site Wikileaks tornou público recentemente. A tradução é mais ou menos esta: «Diz-se que Manuel Alegre quer criar um partido próprio, em rebelião contra a deriva centrista do PS. Ele disse-nos em privado que não é esse o caso, apesar de não o excluir publicamente ainda».
Como a maioria dos telegramas já divulgados, este também não contém qualquer novidade para quem anda informado. Só para os mais ingénuos participantes do Fórum das Esquerdas não estava já evidente que o projecto de Alegre não era outro senão o de conseguir o apoio do PS para a sua candidatura presidencial a troco de ajudar a manter na esfera do PS o descontentamento com a política praticada pelo próprio PS.
Da mesma forma que não trazem nenhuma novidade informações reveladas noutros telegramas, como a de que o primeiro-ministro mentiu sobre os voos da CIA ou a de que um banqueiro se ofereceu para servir de agente secreto de uma potência estrangeira.
Até pelo tipo de documentos, a informação verdadeiramente secreta não se encontra neste material agora tornado público. Não encontraremos algo como as actas da reunião de Kissinger e Ford com Suharto a autorizarem a invasão de Timor pela Indonésia. E mesmo estas, quando foram tornadas públicas, apenas provaram algo que o PCP afirmava desde o dia da invasão.
E no entanto, estas insignificantes fugas de informação que o site Wikileaks promoveu, colocaram o Império e os seus lacaios em alvoroço, e serviram para alertar, indignar e revoltar milhões de cidadãos.
Assumindo uma importância extraordinária, que reflecte, antes de mais, a fragilidade do estado de desinformação em que o Imperialismo mantém as massas, e o papel desta manipulação na preservação do seu poder.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
A discriminação intolerável das mulheres com deficiência.
«Na realidade, as mulheres com deficiência são sujeitas a múltiplas discriminações por serem mulheres e terem uma deficiência: na participação no mercado de trabalho, na educação e formação, na protecção social, no acesso a bens e serviços essenciais, no acesso à cultura, à saúde, na participação social», salienta, em nota de imprensa, o MDM, que alerta para o facto de «a situação económica, social, cultural e política destas mulheres está longe de cumprir o respeito por direitos básicos».
Por outro lado, as mulheres e as meninas deficientes são mais vulneráveis aos abusos no seio da família ou nas instituições - um grande número delas é vítima de violência física, psicológica e sexual. «Não são encorajadas a descobrir a sua própria sexualidade, a planear uma vida a dois. São aconselhadas a evitar a maternidade, sendo-lhes mais vezes negada a assistência médica de maternidade e forçadas à esterilização. São profundamente desvalorizadas», acrescenta o MDM.
Na imprensa
Não haja confusão!
Anda pelo país – e não só – uma grande revoada de apelos às ajudas misericordiosas.
Fala-se muito em interajuda, em solidariedade, em «protecção dos mais desfavorecidos pelos que não se encontram tão atingidos pela «adversidade»..
Sujeitos de papada gorda afirmam com ar convicto que «a luta de classes está ultrapassada»; senhoras de rosto seráfico garantem que «numa sociedade em dificuldades as lutas só vêm dificultar as soluções».
Os partidos de direita em coro com o PS repisam que «é necessária uma conjugação de todos para ultrapassar as dificuldades». E o Presidente-Candidato garante: «eu bem avisava» (só que ninguém deu por isso!).
A conciliação de interesses é sempre uma forma tentada pelos círculos dominantes (e pelo poder) para amortecer, dificultar ou impedir as lutas contra eles travadas. Modernamente tem como pano ideológico de fundo as veemência do ultra-liberalismo económico e a via reformista da social democracia (por vezes com discreto recurso à doutrina social da Igreja).
Portugal tem uma dolorosa experiência de onde podem levar essas piedosas declarações.
Só que, em Portugal, a conciliação foi imposta à força, cm o «Estado Novo Corporativo», figura jurídica de topo que representava politicamente um povo submetido com mão de ferro aos interesses do capital dominante, em todas as estruturas «sociais» do regime fascista: e qualquer organização social que tentasse fugir a esta «harmonia nacional» era simplesmente ilegalizada.
Não é fácil aos modernos conciliadores fazer o mesmo. Mas a filosofia que tentam instalar é idêntica: vai directamente à preparação de um conformismo atentista e desistente - socialmente instalado como solução «credível», «de bom senso», «pacífica» e de «urgente necessidade».
Mas atenção: é que em Portugal e no mundo – não estão todos no mesmo barco...
As classes sociais existem, e os que as negam bem sabem que sim. Muitas vezes o que querem é apresentar-se como clientes das classes privilegiadas...
Na sociedade capitalista não têm todos os mesmos interesses – nem podem aceitar as soluções que os senhores da Banca querem impôr ao mundo.
Por isso mesmo: A LUTA CONTINUA!
Por :Aurélio Santos
domingo, 28 de novembro de 2010
Diligências efectuadas pelo PCP na CML a fim de tratar dos problemas reais que afectam a população.
O PCP interrogou a CML sobre assuntos diversos relativos à vida e bem-estar das populações, tais como: projectos de reparação dos pavimentos das ruas do bairro de Alcolena e medidas previstas para regrar o trânsito nesta área, paradeiro do Painel de Azulejos retirado do N.º 14 do Largo do Galvão, planos de requalificação do Largo do Galvão, projectos previstos para o lote municipal referido, bem como informações sobre o reforço da limpeza nesta área, previsão de calendarização de obras para as ruínas do Largo Domingos Tendeiro.
Reflexos do sucesso da GREVE GERAL
«A luta continua!»
Podem escrever e dizer o que quiserem; podem até dizer que não há à luta ou que lutar não vale a pena; podem ocultar, desvirtuar o valor dessa luta – mas o que não podem nem conseguem esconder é que ela existe e está aí com toda a sua pujança exprimindo as contradições de interesses entre aqueles que trabalham e produzem a riqueza e aqueles que, donos dos meios de produção e da alta finança, se apropriam de forma escandalosa do valor do trabalho.
Apesar da ladainha, dos atropelos, da pressão e ameaças aos trabalhadores e da enorme campanha ideológica que vendendo a tese da compreensão quanto ao direito do exercício da greve, logo recorrem ao arsenal argumentativo do costume com vista à sua desvalorização, a Greve Geral do dia 24 de Novembro constituiu um enorme êxito para os trabalhadores e para o prosseguimento da luta.
Digam, pois, o que disserem que aqueles que participaram sabem que ali, em cada empresa e local de trabalho, muitos dos seus companheiros de trabalho pararam demonstrando ao Governo e ao grande patronato base de sustentação do poder político burguês a força da sua razão e do seu querer para acabar com as injustiças, trilhando um caminho novo, o caminho de Abril.
Cada trabalhador que aderiu à Greve Geral contou e contará com a força da razão, com a solidariedade dos seus companheiros de trabalho, com apoio do Movimento Sindical Unitário e do PCP, não esteve nem estará sozinho na luta. Vencer o medo de perder o emprego e de represálias é um acto de coragem e de dignidade de cada um que encontrou e encontrará na força colectiva a força para derrotar o medo e a repressão.
Milhares de trabalhadores de variados sectores deram mais uma vez voz ao seu descontentamento, recusando a política das inevitabilidades que faz sempre recair sobre os mesmos o peso da factura de uma crise para a qual não contribuíram, reclamando em simultâneo uma nova política que aposte na produção nacional, no investimento público na dinamização da economia, na criação de emprego com direitos e em salários que valorizem o trabalho e os trabalhadores.
A Greve Geral de 24 de Novembro foi um acto de grande importância na luta dos trabalhadores portugueses. Mas um acto que não foi isolado, que não nasceu de geração espontânea. Ela teve atrás de si um enorme caudal de lutas de empresa e sector convocadas pelos sindicatos de classe e de lutas gerais convergentes convocadas pela CGTP-IN que expressaram de forma clara o descontentamento com o caminho e o rumo de desastre nacional e de exploração, a que o poder e os apoiantes da sua política como o PSD, o CDS-PP e o grande patronato conduziram o País.
Que se desenganem os senhores do dinheiro: a Greve Geral não fechou o ciclo da luta, antes rasgou novos horizontes, despertou consciências, fortaleceu convicções para a luta que vai ter que continuar pela ruptura e a mudança, pela justiça social, pela democracia e o socialismo.
http://www.avante.pt/pt/1930/opiniao/111469/
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Mais um caso de oportunismo político que lesa o Estado e muita gente!
Não será preciso experimentarmos mais trinta anos de vivência democrática para chegarmos à conclusão que a vocação destes «yuppies» dos partidos ditos socialistas, antagonistas duma viragem à Esquerda, persiste, teimosamente, em degradar a imagem que o Povo guarda dos políticos.
Efectivamente,os políticos, não são todos iguais nem semelhantes!
Cumpre-nos, como é óbvio, denunciar o que entendemos que não serve a Democracia.
Saibamos interpretar o empenhamento, a competência, trabalho e honestidade dos militantes do PCP nos Órgãos do Poder Local, apoiando e estimulando o seu trabalho autárquico.
As armas não lavram terra!!!
sábado, 6 de novembro de 2010
Declaração de Francisco Lopes, Candidato à Presidência da República
No próximo dia 17 do corrente mês realizar-se-á na ASA, Academia de Santo Amaro, em Lisboa, uma Sessão de Esclarecimento no âmbito da Campanha Eleitoral para a Presidência da República, onde o nosso Candidato FRANCISCO LOPES estará presente e onde todos nós, cidadãos interessados numa Pátria onde sobre tudo haja justiça social e seja observado o cumprimento da CRP, demonstraremos o nosso apoio a uma candidatura bem diferente das outras que suscitam sérias dúvidas quanto à garantia da sociedade que desejamos para um Portugal soberano e promissor.
Viva a Revolução de Outubro de 1917!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A que se deve tanta indiferença?
Assim, existe um serviço telefónico na CML, para receber reclamações, o LISBOA ALERTA-Informações Municipais com o nº 808 203 203 , que não funciona como seria esperado.
São apresentadas queixas sobre a falta de iluminação pública, sobre a existência de viaturas abandonadas, sobre o lixo existente nas ruas, sobre o entupimento das sarjetas e outras anomalias e os serviços responsáveis não actuam como nos parece que é sua obrigação fazê-lo; com prontidão e rigor.
Ou o serviço em questão não informa ou, se informa, os competentes serviços camarários são ineficazes.
É normal verificarmos que as passagens para peões, as «zebras», não estão pintadas e há inúmeros passeios com bastantes buracos.
Há falta de sinalização de trânsito e de estacionamento organizado.
Os executivos das juntas de freguesia, tanto de Belém como da Ajuda estão mais interessados em satisfazer clientelas políticas, em conformidade com o eleitoralismo que os instala no poder, estando menos vocacionados para a observação e resolução destes problemas.
Parece-nos que o Instituto de Apoio à Criança também se deveria interessar por denunciar esta situação visto que junto à Igreja da Memória os sinais de incúria e desleixo estão bem à vista.
A população da Freguesia de Belém é, sem dúvida, vítima deste agravamento das condições de vida.
A Direcção Nacional do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) analisou, na passada semana, a situação social das portuguesas face aos últimos dados divulgados que apontam para um sério agravamento da qualidade da vida das mulheres. Entre os principais problemas, destaca o MDM, estão, entre outros, os «aumentos dos preços nos bens essenciais», o «aumento do IVA e do IRS», as «alterações às regras de atribuição das prestações sociais que atingem particularmente as mulheres grávidas, desempregadas, mulheres com deficiência, idosas e crianças», a «alteração na comparticipação dos medicamentos» e o «encerramento de escolas».
«A conjugação destes factores, com uma elevada taxa de desemprego que não desce, com uma precariedade persistente que se alarga às camadas mais jovens, com baixos aumentos salariais e das pensões de reforma, faz com que a situação social das mulheres seja especialmente preocupante. A pobreza e a exclusão social alastram, atingindo mais duramente as mulheres», salienta, em nota à comunicação social, o MDM.
http://www.avante.pt/pt/1922/nacional/110591/
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Durante e após o Verão!
1 )
Uma volta pelos jornais de fim-de-semana dá uma instrutiva panorâmica daquilo a que o jornalismo «de referência» chama a rentrée.
A rentrée é o regresso depois do veraneio da «política» tal como esse jornalismo a concebe: uma mistura de personalização e banalidade («Passos Coelho é quem cozinha lá em casa») com o elevar de tom da encenação do «confronto» entre PS e PSD, com o confinamento da disputa política à relação de forças entre esses dois partidos, a promoção das suas propostas e dos seus chefes. E, se algum espaço sobra, uma promoção semelhante de CDS e BE.
A mão jornalística que escreve parece sempre a mesma. Passos Coelho exige «com dureza», Sócrates responde-lhe «com um discurso duro», o PSD reage duramente a essa dureza, e assim por diante. O «duro» confronto em papel de jornal é o cenário da «crise política» a coreografar.
Estes jornalistas informam que Sócrates acusa – sem se rir - o PSD de pretender liberalizar os despedimentos sem justa causa, acabar com o Serviço Nacional de Saúde, destruir a escola pública. A jornalista do «Público», épica, escreve que Sócrates empunha «uma a uma» as «bandeiras do Estado social» em nome, está claro, «dos ideais da justiça e da solidariedade». Em que Portugal viverá esta profissional da informação?
Mas até no universo de deliberada ocultação e de redonda mentira de que este jornalismo é cúmplice alguma verdade acaba por transparecer. O Sócrates que sábado à noite faz «duras» acusações ao PSD é o mesmo que sábado de manhã afirma em título de jornal que «tudo é negociável» (com o PSD, entenda-se).
É nessa afirmação que reside o essencial deste fim-de-semana de rentrée. Tudo o resto é repetição de uma rábula requentada.
2 )
O DN de 22.08.10 traz uma entrevista com uma importante figura da arte portuguesa, o pintor Nadir Afonso. Numa sequência de perguntas acerca da reflexão marxista sobre arte – matéria em que, manifestamente, não está muito à vontade – reconhece que não leu «A Arte, o Artista e a Sociedade». Mas isso não o impede de afirmar que, para Álvaro Cunhal, «os bons pintores eram os do seu partido».
Está visto que é urgente que alguém ofereça a Nadir Afonso a referida obra de Álvaro Cunhal.
http://www.avante.pt/pt/1917/opiniao/110213/