quinta-feira, 28 de abril de 2011

37º Aniversário do 25 de Abril



As comemorações da Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, tiveram em todo o País, continental e insular, assim como nas comunidades de portugueses espalhadas pelo Mundo, uma participação activa de democratas com esperança no futuro de Portugal.



Em Lisboa o animado cortejo contou com a participação de trabalhadores, reformados e jovens da zona ocidental, nomeadamente da Freguesia de Santa Maria de Belém.






Adm. do Blogue

Todos ao 1º de Maio!




O movimento sindical unitário comemora o Dia Internacional dos Trabalhadores com iniciativas em mais de 60 localidades de todo o País, sob a palavra de ordem «Contra as injustiças, mudar de políticas».


Destacam-se as manifestações em Lisboa (a partir das 15 horas, do Largo de Martim Moniz para a Alameda D. Afonso Henriques), no Porto (concentração às 15 horas, na Avenida dos Aliados, seguida de desfile pelas ruas da baixa) e em várias capitais de distrito.


Em diversas localidades, a comemoração mantém um tradicional carácter de festa e convívio.

No manifesto que tem servido de base à mobilização, a CGTP-IN salienta que este 1.º de Maio culmina as grandes lutas recentes dos trabalhadores e de sectores muito diversos da população, devendo tornar-se num poderoso protesto contra a precariedade e as injustiças, contra o desemprego e os baixos salários e pensões, pela valorização do trabalho e da produção, por uma sociedade mais justa.


Este será «um 1.º de Maio da esperança e confiança de que, com a vontade, a unidade e a luta de quem trabalha, é possível construir alternativas para um Portugal com futuro».



Notícias








quinta-feira, 14 de abril de 2011

Medidas políticas que agravam os doentes crónicos!


Prescrição de medicamentos.

Cambalhotas do PSD e do PS prejudicam doentes!

PS e PSD chumbaram a generalização da prescrição de medicamentos por substância activa. Este foi o resultadodo súbito volte-face da bancada laranja que acabou a rejeitar o texto que ela própria ajudara a construir. Sobre o PSD recaiu sobretudo a acusação de ter cedido aos interesses da indústria farmacêutica, facto que ganhou evidência há quinze dias quando, em comissão, já com 90 por cento das propostas aprovadas, aquele partido veio anunciar de um dia para o outro a sua reconsideração sobre a matéria. O que aconteceu imediatamente após tomadas de posição da Ordem dos Médicos e da indústria farmacêutica (APIFARMA), levantando reservas quanto a este processo legislativo. Não obstante as suas juras em contrário, a verdade é que esta repentina mudança de posição do PSD já no final dos trabalhos em comissão, quando estava adiantado o texto que resultou da junção do seu próprio diploma com um outro do CDS/PP, foi vista como um inaceitável recuo, levando Bernardino Soares, na ocasião, a não deixar passar sem uma forte crítica o que considerou ser a tremenda «hipocrisia política» do partido de Passos Coelho. De um «descaramento total» foi como o líder parlamentar do PCP classificou a postura do PSD neste processo, vendo nela uma «coisa inacreditável», «uma cambalhota antecipada». «Já tínhamos visto partidos que quando chegam ao governo desdizem aquilo que disseram na oposição. Agora vemos um partido que não se sabe se vai para o governo – esperemos que não –, mas que, ainda na oposição, já está a desdizer o que ele próprio propôs há dias. É uma cambalhota antecipada do PSD», acusou. Também o PS não escapou incólume, com Bernardino Soares a lembrar que o voto contra daquele partido à prescrição por denominação comum internacional (DCI) surge em contra-mão com o que consta do seu programa eleitoral. Mas o que resulta de mais negativo deste chumbo carimbado pelo PS e PSD, segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PCP, é que os doentes, sobretudo os doentes crónicos, vão pagar mais caro os seus medicamentos. Por isso, «cada vez que um doente crónico for à farmácia e tiver que comprar um medicamento de marca – porque o seu médico não prescreveu por DCI –, essa “factura” é da responsabilidade do PS e do PSD», observou, sublinhando que «isso é que vai prejudicar os doentes crónicos», muitos dos quais ficam assim impedidos de «poder continuar a fazer os seus tratamentos porque os medicamentos de marca são mais caros».

Ofensiva à qualidade de vida da população!


Aumentos de rendas e facilitação de despejos

Política socialmente criminosa

O PCP considera inaceitáveis as decisões do Governo que vão no sentido de impor quer um aumento das rendas em bairros sociais quer de facilitar os despejos dos arrendatários. Este foi um assunto que voltou à ordem do dia já perto da recta final dos trabalhos da Legislatura, motivando críticas severas da bancada comunista. Merecedor de repúdio foi desde logo a desumanidade da linguagem utilizada pelo Governo – «simplificação dos procedimentos de expulsão do arrendatário», assim este lhe chama –, o que é em si revelador da «sensibilidade social dessa esquerda moderna que faz no governo o que a direita gostaria de fazer», segundo o deputado comunista Bruno Dias. Despejos mais céleres e simples que surgem na sequência dessa outra decisão «socialmente criminosa» – assim a classifica o PCP – de impor aumentos de 400 e mais por cento na chamada «renda apoiada», nome, como foi dito, que se vai tornando «cada vez mais irónico e triste». É que são precisamente as famílias mais carenciadas, vivendo em bairros como o Bairro Rosa (Almada), Quinta do Cabral (Seixal) ou dos Lóios e Amendoeiras (Lisboa), já de si com tremendas dificuldades – reformados com pensões de miséria, desempregados sem subsídio de desemprego, trabalhadores com baixos salários –, quem mais sofre com este ataque às suas vidas sob a forma de agravamento brutal das rendas. Famílias que se vêem agora penalizadas, inclusivamente, «por reabilitações que eles próprios fizeram com grande sacrifício ao longo dos anos», como bem lembrou Bruno Dias. Ora como se isto não bastasse, aí está a anunciada «reforma estrutural» do Governo com vista a facilitar os despejos, o que, no entender do PCP, «transforma o inquilinato numa espécie de colonato». O deputado comunista aludia a essa espécie de «colonato elitista do poder económico» que se tem apropriado das zonas urbanas e dos centos históricos das cidades, movida não por uma «reabilitação urbana sustentável e sustentada em políticas e estratégicas de desenvolvimento local» mas pelo propósito de «escorraçar a pontapé os inquilinos, nomeadamente os mais idosos, reformados e com maiores dificuldades». Por isso o PCP entende que esta actualização das rendas das casas (muitas sem terem sequer condições de habitabilidade), bem como as medidas no sentido de expulsar os inquilinos, constituem actos que só podem merecer rejeição e repúdio, tanto maior quanto é certo que ocorrem no exacto momento em que se assiste a uma drástica eliminação e redução dos apoios sociais.

domingo, 10 de abril de 2011

INFORMAÇÃO ÚTIL!

Eleições Legislativas (Intercalares) 2011

Informação útil

A participação activa dos cidadãos nas eleições intercalares, que realizar-se-ão no próximo dia 05 de Junho de 2011, é um factor importante no exercício dos direitos de cidadania. Os trabalhadores, os reformados e pensionistas, os desempregados, os jovens e demais eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, poderão, através do sítio da Internet , saber da sua situação e certificarem-se, correctamente, do seu número de eleitor. Para esse efeito, o Blogue da CDU em BELÉM, informa que basta preencher o número de identificação e a data de nascimento tal como está indicado. Combater a abstenção e votar conscientemente numa alternativa às políticas desastrosas de direita é fundamental.



Confirme e saiba o seu número de eleitor e número e nome do local de votação. Vai ser preciso dentro em pouco. Eu já confirmei. Basta escrever o seu nome completo e data de nascimento (DD-MM-AAAA). Funciona e está actualizado.http://www.recenseamento.mai.gov.pt/


O descalabro nas finanças e na economia.


Agiotagem

Numa altura em que boa parte dos portugueses está quase a bater ou já bateu no fundo em termos económicos, em consequência dos cortes salariais, do desemprego, do aumento do custo de vida, da perda de prestações sociais, do aumento dos medicamentos e cuidados de saúde, etc., etc., os representantes do capital daqui e de lá fazem fila para ver se conseguem rapar ainda mais o fundo ao tacho.

Nos média sucedem-se entrevistas, comentários, reportagens sobre a dívida do País, os juros da dívida, as agências de rating, tendo como pano de fundo, qual tragédia grega, o coro afinado dos que pregam a inevitabilidade de recorrer a «ajuda» externa para evitar a bancarrota. Tudo isto com o objectivo de nos convencer que não há alternativa a chamar o FMI, que apesar de ser Fundo não quer saber dos nossos apertos, embora saiba muito bem onde deve abocanhar para fazer jus ao resto do nome: Monetário e Internacional. O que ninguém explica, e não é por acaso nem por ignorância, é o motivo pelo qual o Banco Central Europeu (BCE) continua a financiar a banca à simpática taxa de juro de 1% – sem condições quanto às aplicações desse dinheiro, diga-se de passagem –, quando se sabe que depois esses mesmos bancos, com o nome de «mercados» tão vulgarizado nos últimos tempos, cobram elevadas taxas de juro aos estados, empresas e famílias, obtendo assim chorudos lucros. Fala-se da «inevitabilidade» de chamar o FMI – o tal Fundo das políticas que trituram trabalhadores e povos em nome da economia e dos interesses do capital, como sabemos da nossa própria experiência passada e os actuais exemplos da Grécia e da Irlanda bem atestam – mas não se diz uma palavra da necessidade imperiosa de pôr termo à política do BCE, ditada pelas potências europeias, de não poder comprar dívida dos estados mas poder comprá-la livremente aos bancos após estes terem saciado a agiotagem. Um estudo recente do economista Eugénio Rosa, citando dados do Banco de Portugal, mostra de forma lapidar o resultado de tal política: entre 2008 e 2010, a banca a operar em Portugal obteve do BCE a módica quantia de 82 614 milhões de euros (14 407 em 2008; 19 419 em 2009; e 48 788 em 2010), pela qual pagou uma taxa anual de 1%, ou seja, no total, 826 milhões de euros. Segundo a mesma fonte, no mesmo período, cobrando juros entre 5,05% e 6,87% pelos empréstimos concedidos com o dinheiro obtido do BCE, a banca embolsou 4683 milhões de euros, o que se traduz num resultado líquido de 3828 milhões de euros. Como se isso fora pouco – e ainda de acordo com o Banco de Portugal – a banca, só nos últimos dois anos, beneficiou de tal modo do generoso sistema fiscal português que «poupou» 491 milhões de euros. É fartar vilanagem. Já agora, também vale a pena dizer que as famosas agências de rating – as tais que depois dos bancos nos esmifrarem estão à beira de nos classificar como «lixo» – não são desinteressadas instituições, antes são parte interessada, e muito, em todo este mecanismo: são pagas pelos bancos! E foi a esta gente, a esta política, que PS, PSD e CDS-PP entregaram o País. É a esta gente, a esta política, que querem pedir mais «ajuda». Seria como pôr o pescoço a jeito no cepo para nos degolarem mais depressa.

Lixo... mas não tanto.