segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Maturidade, competência e responsabilidade autárquica!

Trabalho e obra ao serviço das populações
Está concluída a entrega das candidaturas às eleições autárquicas de Outubro próximo e concretizado com êxito o primeiro dos objectivos da CDU.
Uma expressiva e presença generalizada de listas para os órgãos municipais (301 dos 308) e, sobretudo, pelo seu significado, a apresentação em 2275 freguesias (que constitui o maior número de listas a freguesias desde 1989), são expressão da dimensão nacional de um projecto enraizado na vida e realidade locais.
E também uma confirmação, que um balanço posterior tornará ainda mais nítido, do carácter unitário das candidaturas da CDU que a confirmam como um espaço de participação e convergência democráticas de milhares de homens e mulheres independentes que, ao lado do PCP e do PEV, agem e trabalham, em maioria ou minoria, em defesa dos interesses locais e da melhoria das condições de vida das populações.Uma participação que desmente todos os que a propósito das listas de cidadãos eleitores se apressam a transformá-las em listas de independentes quando em muitos dos casos são, sobretudo, veículos de projectos particulares, ambições pessoais ou mal disfarçadas candidaturas partidárias.
E que sobretudo afirmam a natureza superior de uma força política que sem esconder quem lhe dá suporte político e jurídico faz da empenhada e participação de milhares de cidadãos independentes um acto responsável, baseada num projecto claro, num percurso de trabalho e obra que lhe confere particulares responsabilidades.
Um projecto incompatível com soluções de aluguer de sigla ou baseadas em disponibilidades de momento ou arrivismos à margem de um programa responsável.
Aqui estamos agora prontos a construir uma grande campanha eleitoral que, articulada com a decisiva batalha das legislativas e para esta contribuindo, confirme a CDU como uma força indispensável à afirmação e defesa do poder local, amplie as suas posições e número de eleitos e a projecte para um novo mandato com as acrescidas responsabilidades que o seu trajecto de trabalho e obra realizada lhe confere.
Na CDU e na intervenção dos seus eleitos locais está presente um reconhecido património de trabalho e realizações, uma distintiva qualidade na intervenção e gestão de centenas de autarquias, uma inegável obra realizada na valorização urbana e cultural de numerosos concelhos e freguesias do País, uma acção em defesa do poder local democrático e um percurso marcado pelo trabalho, honestidade, competência e isenção.
Na defesa intransigente dos interesses populares, na acção empreendedora de apresentação de propostas e soluções mas também, nas provas dadas pelo trabalho desenvolvido, a CDU afirma-se como uma força portadora de um projecto de futuro com a energia, a capacidade e o saber indispensáveis à construção de uma vida melhor.Qualidade e modernizaçãoPara os que concedem, perante um trabalho e resultados sem paralelo desenvolvido, no reconhecimento da acção da CDU nas autarquias para de imediato sentenciarem sobre o esgotamento do seu projecto autárquico, a acção dos eleitos da CDU cuida de os desmentir.
Manutenção de elevados níveis de qualidade na gestão de equipamentos e infra-estruturas convivem com uma indesmentível capacidade de inovação e de resposta a novos problemas.
Qualidade e rigor na gestão que soube construir nos grandes meios urbanos, cidades com centralidade próprias, preenchidas por uma vida social e cultural ímpar onde antes predominava uma organização de espaço urbano limitado a pouco mais que dormitórios, como é bem patente na Península de Setúbal. Qualidade e inovação na gestão, responsáveis por realizações como o Fluviário de Mora ou a Central Fotovoltaica de Moura terem um reconhecimento que vence as fronteiras nacionais. Qualidade e competência que fazem das autarquias da CDU um incontornável contributo para o desenvolvimento local e regional como o testemunha a inegável capacidade de realização e captação de investimento de base económica de que os sete municípios da CDU em Beja (dos 13 que constituem o distrito) são exemplo ao serem responsáveis pela captação de 94 por cento dos fundos comunitários do III QCA destinados àquele distrito. Qualidade e modernização dos sistemas urbanos e da organização do território traduzidos na actualização dos instrumentos de planeamento, na introdução de novos e modernos meios de transporte, na valorização e usufruto do espaço público de que uma nova geração de parques urbanos é exemplo. Qualidade na educação e nos projectos educativos, na ligação da escola ao meio e do ensino à vida, na difusão e valorização da ciência de que o Centro de astronomia/Parque de Ciência Viva em Constância é exemplo.
Qualidade e democratização do acesso à cultura e à prática desportiva reconhecidamente afirmadas pelas Seixalíadas, o maior e mais importante evento desportivo de massas realizado no País.
Qualidade e firmeza na defesa do carácter público da gestão, na preservação da água enquanto bem público, na valorização dos trabalhadores da autarquia e das suas condições de trabalho.
Suportado num projecto sério, responsável e com princípios que, como nenhum outro, dá garantias de trabalho, honestidade e competência, a CDU parte para um novo mandato em condições de honrar o seu percurso de trabalho na construção de uma vida melhor.
• Jorge CordeiroMembro da Comissão Política http://www.avante.pt

sábado, 29 de agosto de 2009

O povo vencerá em Timor!

“Uma falsa estabilidade”, avisa Mari Alkatiri.
29 de Agosto de 2009
No ano em que se comemoram os 10 anos do referendo que deu a independência a Timor-Leste não param as críticas da FRETILIN ao governo de Xanana Gusmão. Mari Alkatiri é o líder do maior partido timorense, na oposição, e foi o primeiro primeiro-ministro do Timor-Leste independente, forçado a abdicar após a crise de 2006.
-Como resumiria a situação actual de Timor-Leste?
-Timor é um país pequeno, com riqueza e potencialidades para se desenvolver, que está entre dois gigantes. Estamos ainda a tentar gerir as bombas relógio que a Indonésia deixou: as divisões no seio do nosso povo e a cultura de violência, a tendência que as pessoas têm de ter uma boa vida, fácil, sem grandes trabalhos.No tempo da Indonésia havia uma causa – contra a ocupação. Hoje há uma perca completa de uma causa unificadora. Nos primeiros anos, com a ONU, pretendeu-se criar um Estado trazendo pessoas da Europa do Norte até à África subsahariana. Só se trabalhou na base da estatística. Hoje o que o governo está a fazer é usar o dinheiro dos recursos que nos são oferecidos pela natureza para fazer populismo e demagogia. Subsidiar tudo e não libertar a energia criadora do povo. As pessoas têm de ser educadas no sentido de se libertarem e de se sentirem dignas por viver melhor, mas como fruto do seu trabalho e participação no processo.
-Tem-se encontrado com os militantes da FRETILIN e com as populações por todo o país. O que sentem hoje estas pessoas?
-Inicialmente todos acham que a violência se responde com violência. Foi preciso um trabalho persistente, uma frieza política, e dizer claramente que tem de se romper com este ciclo de violência. Já se falava de estado falhado... A sorte do actual governo, para além de ter o dinheiro que deixámos, é ter uma oposição que não quer violência.
-Porque é que defende eleições antecipadas?
-Lancei um repto para um referendo para saber se a maioria das pessoas quer ou não eleições antecipadas. Consultar as pessoas para evitar que se cansem e achem que podem descer às ruas e derrubar o governo. Há um problema de legitimidade: as pessoas que estão no poder são quem esteve por trás da crise de 2006, quem entendeu começar com a violência e dividiu a polícia e as forcas armadas. Foi um golpe semi-constitucional.
-Julga que existe uma grande distância entre classe politica e o povo?
-Quem governa, quando se descuida, pensa que está a governar para si e não para os outros. Hoje temos um sistema de compadrio, corrupção e nepotismo de toda a ordem. A mesma família tem não sei quantos membro nos governo, não sei quantos embaixadores... As empresas são criadas em função da vontade do primeiro-ministro. Quem está a governar fala em nome do povo, faz encomendas de milhões e milhões “porque o povo precisa”, mas são os seus bolsos que estão a encher.
-À frente de Timor-Leste continuam hoje as figuras de 75. Julga que seria altura de uma nova geração assumir a liderança do país?
-Não pode ser uma decisão. A liderança aparece naturalmente. Eu não pretendo voltar a governar, quero criar uma dinâmica de mudança no partido, para garantir que no momento certo a nova geração assuma a liderança. Ramos-Horta, Xanana, eu próprio, fomos os criadores desta nação. Naturalmente não somos os donos, temos a responsabilidade de criar uma dinâmica de mudança.
-Defende a criação de um tribunal internacional para julgar os crimes da ocupação indonésia?
-Não acredito que algum dia venha a ser criado. Não concordo com amnistias a torto e a direito, a justiça não pode ser negada a ninguém. Mas quem governa tem de saber se é o momento. O que é que vai conseguir: criar o tribunal ou abrir um novo conflito? A democracia na Indonésia ainda está a consolidar-se. Para já, exigir justiça é confrontar. Por outro lado, o conselho segurança da ONU vetará de certeza qualquer tentativa, porque todos querem boas relações com a Indonésia. O tribunal deve existir quando o povo timorense e indonésio, juntos, possam exigi-lo. Só o povo timorense não vai a lado nenhum.
-Como encara hoje a cooperação de países como os Estados Unidos ou a Austrália, que sempre apoiaram a ocupação indonésia?
-Qualquer país, neste mundo globalizado, tem de se relacionar com todos. Iniciámos a governação como país independente com ajuda externa, não tínhamos um centavo de receitas próprias. A questão é saber gerir a ajuda, de modo a não criar dependência. Hoje em dia é possível porque já temos receitas próprias. Tem é de se definir um programa claro de desenvolvimento, e não que cada um chegue e diga o que quer fazer. Quando o projecto está dentro do programa é sustentável.
-E qual a sua opinião sobre a presença de internacionais em Timor?
Está a aumentar de dia para dia, e ajuda a criar uma economia de bolha, fictícia. Dizem que o crescimento económico é 12%, o maior do mundo, mas crescimento não tem nada a ver com desenvolvimento económico. É um crescimento fictício, um balão que pode rebentar a todo o momento, basta que chegue o fim do mandato das Nações Unidas e as pessoas comecem a sair. Não há criação de emprego, o sistema de educação e de saúde estão a colapsar.
-Considera que existe uma economia paralela, vedada aos timorenses?
-É claríssimo. E também já se começa a ver uma elite timorense que compete nesta economia paralela, de uma forma parasita. Não é uma capacidade real desta classe, é tudo alimentado pelo orçamento de Estado, de forma ilícita. É completamente insustentável e vai dar problemas ao próximo governo. Para além de uma oposição que não quer violência, a grande presença de uma força internacional ajuda a criar esta falsa estabilidade. Se todo o sistema que estiver a ser montado não for feito numa base consensual, até onde poderemos ir no dia em que as forças internacionais se retirarem?
-De que mais gosta no seu país?
-Viver a parte mítica da cultura timorense, ir até as entranhas deste povo. Perceber melhor porque é que foi tão forte na resistência e como é que pode ser igualmente forte na construção do país.
-Qual é o seu maior sonho para Timor-Leste?
-Ter um país estável, que vá progredindo de ano para ano. Sem correr muito, porque assim não se faz nada sustentável. Ter pessoas com uma educação e uma saúde de qualidade, água potável para todos. Ter um país verde

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um exemplo vivo de militância e luta.



Realizou-se o funeral do nosso camarada Morais e Castro, no cemitério do Alto de São João em Lisboa. Tratou-se da comovida despedida de um companheiro de luta.
Cinco décadas de luta e, simultaneamente, da reafirmação por este imenso colectivo partidário, da determinação de prosseguir essa luta até à vitória final, à completa e definitiva emancipação humana.

A luta continua, camarada!


sábado, 22 de agosto de 2009

A CDU presente: vigilante e actuante!


CDU decide pedir suspensão de funções de Governadora Civil de Lisboa.

Em causa o equilíbrio democrático e a lei da igualdade entre as candidaturas.
CDU decide pedir suspensão de funções de Governadora Civil de Lisboa.
Enquanto titular de órgão de poder tem competências que incluem o processo eleitoral.
A CDU reclama a suspensão da Governadora Civil de Lisboa.A actual titular deste cargo é a candidata nº 5 da lista do PS para a CML.Ora, enquanto titular, a Governadora tem competências em matéria eleitoral – o que torna, no plano político, manifestamente incompatíveis as duas situações do ponto de vista democrático.
Além disso, os princípios do equilíbrio e da igualdade entre as candidaturas impõem tal suspensão – que já devia ter sido decidida pela própria, uma semana depois da apresentação das candidaturas.
A CDU manifesta a sua indignação pelo facto de o próprio Ministro da Administração Interna e o Primeiro-Ministro não serem eles próprios a tomar a iniciativa de substituir a Governadora nem sequer depois de apresentadas as candidaturas.
Um gesto de oportunismo político que a CDU repudia.

Lisboa, 21 de Agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


O nosso candidato, Cabeça de Lista, para Belém.


JOSÉ ANTÓNIO ALVES COELHO, Professor, membro do PCP, eleito na Assembleia de Freguesia de Santa Maria de Belém, é o nosso candidato, Cabeça de Lista da CDU.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

FESTA DO AVANTE - 4, 5 e 6 SETEMBRO 2009

Caros Camaradas e Amigos,

Aproxima-se mais um ano em que a nossa União e Força vencem a vontade de alguns em destruir aquela que é já considerada a Maior e Melhor Festa em Portugal.



Regista já na tua agenda:




Confirma desde já a tua presença e obtém a tua EP, válida para os três dias de festa. Se comprares até dia 3 de Setembro, ainda poupas 9,00€.
Poderás obter mais informações junto dos Centros de Trabalho do PCP.


A Comissão de Freguesia de Santa Maria de Belém tem EP's para vender, caso queiras, envia-nos um e-mail com os teus detalhes e a confirmar a quantidade pretendida: cdubelem@gmail.com.


Não percas a festa...

Em Portugal não há nenhuma como esta!!!
Consulta mais novidades da festa em: http://www.festadoavante.pcp.pt/

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Belém não é só o Restelo!

Os belenenses merecem mais qualidade de vida e desejam a mudança!

Menosprezo pela segurança da população.

A insuficiente iluminação pública junto de um histórico chafariz (sec. XVIII), situado na Calçada do Galvão, precisamente em frente da Igreja da Memória, monumento nacional, ameaça com situações de insegurança para a população desta zona da Freguesia.Pela natureza do local, pouco ou nada movimentado à noite, e pela ausência de policiamento regular, não é difícil adivinhar a possibilidade de haver assaltos ou de surgirem, inesperadamente, outros perigosos actos praticados por marginais que por ali costumam passar.
Efectivamente, uma grua que passou pelo arruamento derrubou completamente o candeeiro, que permaneceu, ali estendido no chão, durante muito tempo. Quando o vieram retirar, em vez de o colocarem, no sítio dele, taparam o buraco e não o substituíram, o que atesta a incompetência de quem executa este tipo de trabalhos e muito mais de quem os dirige.
A população tem alertado a CML e a Junta, porém, os responsáveis continuam a fazer “orelhas moucas”…Há cabimento nos orçamentos da CML e da JF de Belém para realizar obras e repor a normalidade na iluminação e noutros serviços de interesse público mas o menosprezo pela necessária efectivação é evidente.
Imobilismo na CML e inércia na Freguesia.
É tempo de exigir a mudança para satisfação das reais necessidades da população.

JF-Adm. do Blogue CDU em Belém.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O povo precisa de estabilidade.


O povo precisa de estabilidade.
Este Actual estava para ser sobre as eleições em Lisboa, e o misto de contradições, cobardias, oportunismos e imaturidades que permitem que um PS atolado na política de direita até ao pescoço, consiga o apoio de cidadãos que dizem agir em nome da «esquerda».
Esteve também para ser sobre a falta de memória, e para lembrar o cerco policial à Sorefame, com o Governo a usar a força policial para impor a liquidação da produção de comboios em Portugal, processo que vivi do lado certo da barricada (com os trabalhadores e o Partido) e António Costa viveu como Ministro da Administração Interna.
Mas um breve rodapé no telejornal obrigou-me a escrever sobre outra questão.
É que esse rodapé informava, coisa rara nos nossos dias, essa dos telejornais informarem.
E informava sobre a Venezuela, coisa ainda mais rara e prodigiosa.E essa informação, preciosa por rara e pela significância, é de que 10 anos de revolução reduziram para METADE a pobreza na Venezuela. Ou, traduzindo percentagens para números, e aproximando-nos da dimensão do processo, são SEIS MILHÕES de cidadãos que já saíram da pobreza, e SEIS MILHÕES que ainda falta sair.
O que diz TUDO da «democracia» que produziu 12 milhões de pobres até 1998 (quase metade da população país), e diz muito do potencial transformador de um processo que rompa com uma política ao serviço das classes dominantes. Um número que ainda permite explicar o ódio a Hugo Chávez e à revolução bolivariana, um ódio que une todos os vampiros que dentro e fora da Venezuela vivem do roubo dos recursos naturais e da exploração da força de trabalho, e se alimentam da miséria alheia.Tinha razão o povo venezuelano quando em 1998 encerrou um período de mais de 40 anos de «estabilidade política», de governos ora de «esquerda» (AD), ora de «direita» (COPEI), mas sempre ao serviço do imperialismo e dos exploradores, e mergulhou na «instabilidade» e na revolução, começando a estabilizar a vida de milhões.
É que na Venezuela, como em Portugal, a estabilidade do povo e dos exploradores do povo é incompatível.
É preciso, sempre, optar! Em Portugal, o povo também precisa da estabilidade que só na ruptura com a política de direita poderá alcançar!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Soluções para uma vida melhor.



No (tórrido) salão nobre da reitoria da Universidade de Lisboa, no discurso de apresentação do programa eleitoral do PCP, Jerónimo de Sousa foi claro ao rejeitar coligação com o PS, por manter "intocável o poder económico".
O secretário-geral dos comunistas apresentou, perante cerca de 150 pessoas, um programa com "Soluções para uma vida melhor", centrado numa política de "ruptura, patriótica e de Esquerda". Em contraponto com o que consideram ser a continuidade da "política de Direita", defendida pelo PS.
"O PCP será governo, se e quando o povo português quiser", acentuou Jerónimo sem abrir a porta à coligação com o PS. "Não. Não contem com o PCP para contribuir para uma política desta natureza", disse depois, criticando a política do PS que "mantém intocáveis os grandes interesses". Além disso, garantiu que, "ao fim de quatro anos e meio de Governo PS, a vida está pior para a grande maioria dos portugueses".
Jerónimo não se esqueceu de lembrar que são já 625 mil os trabalhadores desempregados e fez questão de associar a política seguida por Sócrates à do PSD.
"PS e PSD não têm nenhum resposta nova e diferente para os problemas do país". A ruptura é, por isso, a resposta que o PCP tem para dar ao eleitorado.
Assente em três objectivos centrais e desenvolvido por seis políticas-chave, o programa, que além de ser "ruptura, patriótico e de Esquerda", é um compromisso com os trabalhadores, o povo e o país".
O pleno emprego, o crescimento económico, a defesa e afirmação do aparelho produtivo são os objectivos, que serão concretizados através do desenvolvimento de políticas que consolidem as finanças públicas, dinamizem o investimento e valorizam o trabalho e os trabalhadores. Para isso, como se pode ler nas 50 páginas do programa, a banca comercial e os seguros deverão ser nacionalizados para ficarem ao serviço do desenvolvimento social.
Na Saúde, a aposta é na aproximação dos serviços dos utentes, aliada à redução do preço dos medicamentos. Na Educação, a escola pública deve ser gratuita e de qualidade, enquanto no Ensino Superior deve ser alterado o regime de financiamento. A oposição à revisão das leis eleitorais e a regionalização estão também vincadas no texto programático, que não omite a oposição do PCP ao Tratado de Lisboa nem o alerta para eventuais privatizações em diversas áreas como as da segurança interna. Além das políticas propostas para a legislatura, e porque a crise requer respostas urgentes, os comunistas propõem 26 medidas (ler caixa).
Apresentado o programa, restou a Jerónimo apelar ao voto para que seja "alterada a correlação de forças" e "ditar uma outra política."

http://http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1332266

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cresce o entusiasmo e fortalece a confiança na CDU!


A CDU avança com inteira confiança!



Uma delegação da CDU de Lisboa, encabeçada por Ruben de Carvalho e com a participação de vários candidatos e dirigentes da CDU da Cidade de Lisboa, desloca-se amanhã, terça-feira, dia 11 de Agosto, às 14.30 horas, ao Palácio da Justiça para proceder à entrega formal das listas de candidatos autárquicos.

A CDU apresenta-se como alternativa sob o lema «Viver melhor em Lisboa».


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A duo!Planos do pluralismo neo-liberal...


CDU acusa SIC de favorecer PS e PSD.Lisboa exige «igualdade de oportunidade».
A CDU, em carta ao Director de Informação da SIC, exigiu «igualdade de oportunidade» para o esclarecimento público, em virtude do debate que esta estação de televisão realizou, na passada semana, apenas, com os candidatos do PS e do PSD para a Câmara de Lisboa, deixando Ruben de Carvalho, primeiro candidato da Coligação, de fora. «A SIC está necessariamente a ocultar as suas opiniões, projectos e críticas [de Ruben de Carvalho] – que os cidadãos irão avaliar em sede de votação nas eleições autárquicas marcadas pera 11 de Outubro», acusa a CDU, que foi a primeira força política a divulgar publicamente os seus candidatos aos órgãos do município de Lisboa, no dia 26 de Março de 2009.«A SIC, não convidando Ruben de Carvalho para o debate no “Jornal da Noite”, omitindo as ideias da CDU para a cidade de Lisboa, falha o seu dever de isenção e não cumpre a sua obrigação de dar a conhecer outros candidatos e suas ideias», acrescenta a Coligação, criticando ainda a estação de televisão de procurar «objectivamente influenciar o resultado eleitoral a favor das candidaturas do PS e do PSD». No documento, a Coligação, «a única candidatura alternativa para a cidade de Lisboa», recorda também que a SIC «está obrigada ao princípio do pluralismo democrático, devendo promover a divulgação plural de ideias ao abrigo do princípio da igualdade de tratamento – como determina a lei». A SIC já foi, entretanto, advertida pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), sobre um debate ocorrido no dia 19 de Junho de 2007.