domingo, 1 de fevereiro de 2009

CDU-Solução para Lisboa!


A situação financeira da Câmara continua gravíssima

PS sem projecto válido e consistente. CDU é alternativa para Lisboa.
Passados 17 meses de mandato, o PS continua a não corresponder às expectativas que criou e não resolveu os maiores problemas dos lisboetas.«A orientação imposta a vários sectores da gestão (como o planeamento, a gestão do espaço público e a prestação de serviços) revela um modelo errado: privatização de serviços e de espaços e recurso ao outsourcing - com consequências gravosas para a cidade», advertem os eleitos do PCP, acusando o PS de actuar «de forma prepotente, não inserindo na Ordem de Trabalhos as propostas do PCP e de outras forças políticas, situação que é ilegal e que nunca anteriormente sucedeu».Em conferência de imprensa, realizada na passada semana, os comunistas acusaram ainda António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, de não apresentar obra. «A CDU não contesta que se tem vindo a fazer um esforço para regularizar a situação financeira do município. Contesta, sim, a medida desse esforço e a forma demagógica como é utilizado para justificar o injustificável», acentuam. Relativamente ao Orçamento e Plano de Actividades para 2009, a CDU recorda que estes não passam de programas pré-eleitorais, com «traços bem característicos de uma política de direita: invocar projectos, ideias, planos de forte impacto visual, haja ou não tempo para os concretizar, sejam ou não verdadeiras prioridades para as enormes carências com que a cidade se debate, no geral, e certos bairros, em particular».O que não irá diminuir será, certamente, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). «Este imposto, bem como a taxa de conservação de esgotos, a ele indexada, têm vindo a crescer sistematicamente sem que os munícipes recebam nada em troca no que toca à manutenção da cidade», informam os comunistas, lembrando que o PS recusou uma proposta do PCP de diminuição da taxa deste imposto, a qual nem sequer acarretaria diminuições significativas do montante global cobrado, e visava apenas suster o seu crescimento».«A situação financeira da Câmara continua gravíssima. Só para as despesas de carácter eleitoralista, dirigidas muitas delas a sectores mais favorecidos da população, é que a casa já está arrumada», acrescentam ainda.
Artigo publicado no Avante em29/01/2008

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