terça-feira, 1 de novembro de 2011

Transportes públicos ameaçados!



Mais uma machadada na mobilidade em Lisboa
A responsabilidade é do GOVERNO

Segundo notícias veiculadas nos meios de comunicação social a Carris prepara-se para pôr termo à conhecida Rede da Madrugada, que se limitando a 9 carreiras, garantia de algum modo as deslocações a todos os que se tivessem de deslocar na cidade de Lisboa durante a noite.
Estas carreiras, que têm quase todas início ou termino em Estações de Caminhos de Ferro, Hospitais ou Estabelecimentos de Ensino, permitem o acesso a estudantes, profissionais dos serviços de saúde, e até aos trabalhadores dos grandes centros comerciais, que não possuem viatura própria, até casa e vice-versa.
Muito recentemente a própria Carris havia anunciado em Conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa o programa "Lisboa à Noite", que iria aumentar a oferta de transporte público e aumentar a segurança na Cidade.
O programa "Lisboa à Noite" previa que na rede da madrugada da Carris haveria o reforço de carreiras, que passaram a circular de meia em meia hora - em vez do anterior intervalo de uma hora, além de se ter criado de uma nova carreira entre Belém e a Estação do Oriente, e que o ascensor da Glória, que faz o percurso entre os Restauradores e a zona de São Pedro de Alcântara, junto ao Bairro Alto, passasse a funcionar até às 4h30.
A verificar-se o corte destas carreiras, os utentes e a cidade serão gravemente prejudicados deixando de haver qualquer possibilidade de realizar deslocações durante o período nocturno para quem não possui viatura própria ou não auferir de rendimentos que lhe permitam utilizar o serviço de táxis.
Pergunta-se onde ficaram os objectivos anteriormente propalados pela Carris? Onde está a segurança na Cidade? O controlo do trânsito nocturno? O aumento da oferta de transporte público?
O fim das carreiras da Rede da Madrugada outro fim não visam que a eliminação dos circuitos mais onerosos para a empresa, despedindo mais trabalhadores, com o fim de tornar a empresa interessante para a sua privatização. Seguramente com esta não só não serão retomados estes serviços de carácter eminentemente público, como os custos dos títulos de transporte se agravarão de forma dramática.
A Plataforma das Comissões de Utentes da Carris deplora profundamente o facto de estarem em avaliação estudos neste sentido.


Denuncia a Carris pelo incumprimento dos compromissos e objectivos que havia anunciado publicamente; E insta todos os utentes à luta com a solidarização com os trabalhadores na defesa das carreiras e por um transporte público de qualidade.

A Adm. do Blogue

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A LUTA CONTINUA!

Esta concentração para a realização de um Plenário será determinante para o reforço da luta dos trabalhadores contra as medidas brutais de austeridade impostas ao Povo!

As sementes do mêdo não assustam o Povo!



Não nos assustam




No passado dia 1 de Outubro, cerca de 200 000 pessoas manifestaram-se nas ruas das cidades de Lisboa e Porto – 180 mil pessoas que estão cansadas de tanta austeridade, de tanta injustiça, de tanto sacrifício inútil. 180 mil pessoas que já não suportam mais ser as vítimas permanentes de um capitalismo selvagem, que reclamam uma distribuição mais justa da riqueza, que exigem uma outra política e um outro rumo para o seu país.

Com quantos e quantos milhões de euros contribuirão estas pessoas ao longo do ano para o PIB deste país? Com quantos milhões contribuíram de impostos?



Seguramente com muitos e muitos milhões. Mas para o Governo nada aconteceu, nem uma palavra, nem o mais leve comentário. Aliás, recentemente dizia o sr. primeiro-ministro, num tom displicente, «as pessoas podem manifestar-se à vontade desde que não provoquem distúrbios» – não resisto a daqui mandar um recado – «não precisamos da autorização do sr. primeiro-ministro para nos manifestarmos, esse foi um direito que adquirimos com o 25 de Abril e com a Constituição que ele nos trouxe, dele não abriremos mão e manifestar-nos-emos sempre que o considerarmos útil e importante.

Mas, não deixa de ser pertinente perguntar: se o Governo ignora liminarmente tão grandiosa manifestação, que deverão fazer os manifestantes para que as suas justas reivindicações sejam ouvidas? Poderá o sr. primeiro-ministro explicar?

E outro curioso facto acorreu precisamente no dia da manifestação e no dia seguinte – os telejornais e a impressa escrita trouxeram a público a notícia de um relatório dos comandantes das polícias sobre previsão de motins e tumultos nos próximos tempos em Portugal em consequência das medidas de austeridade.

Como tiveram os media acesso a esse relatório?

Porque foi justamente divulgado a par das imagens da manifestação?

Porque se tentou juntar as duas coisas?

Parece que anda alguém a querer meter medo a alguém.

Tais métodos cheiram a fascismo. Mas podem estar certos não nos assustarão.






terça-feira, 4 de outubro de 2011

Estas medidas em nada favorecem o interesse da população.

«Livro Verde» do Governo »


Subversão do poder local democrático.


O anunciado «Livro Verde» para a reforma administrativa do poder local é, para a Comissão Política do CC do PCP, um programa de «subversão do poder local democrático», que urge derrotar.

Num comunicado emitido na segunda-feira, a Comissão Política do Comité Central do PCP considera que o «Livro Verde», que se deveria chamar «Livro Negro», constitui uma «nova e mais despudorada tentativa de concretização da velha ambição dos partidos da política de direita de ajustar contas com uma das mais importantes conquistas de Abril». As propostas nele contidas, acobertadas pelo programa de agressão e submissão que PSD, CDS e PS subscreveram com a troika estrangeira, visam, «ao arrepio da Constituição da República, liquidar a autonomia das autarquias e reconstituir um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril».

A Comissão Política realça que o Governo, com a inteira colaboração do PS e dando continuidade a orientações e opções ensaiadas e adoptadas em momentos anteriores, prepara um «salto qualitativo na ofensiva contra o poder local democrático». A concretizar-se, alerta o PCP, constituiria a «completa descaracterização dos elementos mais progressistas e avançados do poder local, a liquidação do que ele representa enquanto conquista de Abril com os seus elementos diferenciadores: um poder local amplamente participado; plural, colegial e democrático; dotado de uma efectiva autonomia administrativa e financeira; ocupando um lugar na organização democrática do Estado não subsidiário, nem dependente do nível central».

Na sua essência e consequências, realça a Comissão Política, trata-se de um programa de agressão às populações e às suas condições de vida, um factor de constrangimento do desenvolvimento económico e de agravamento de assimetrias regionais, de retrocesso da vida democrática local.

Um feroz ataque

Alertando para o «manto de falsidades e de formulações generalizantes», a Comissão Política chama a atenção para o que realmente está em causa no pacote legislativo anunciado na segunda-feira.

Em primeiro lugar, nele consta o «desfiguramento do sistema eleitoral com a eliminação da eleição directa das câmaras e a imposição de um regime de executivos homogéneos». Ferindo, dessa forma, e irremediavelmente, «não apenas as características plurais e democráticas hoje existentes, mas sobretudo consagrando um regime construído sobre o poder absoluto e a falta de controlo democrático, contendo em si mesmo ausência de transparência e factores de corrupção».

Este desfiguramento, acrescenta o PCP, é ainda acompanhado de uma «significativa redução do número de eleitos, lesiva do carácter participado e democrático do poder local», podendo-se mesmo afirmar que o que agora é proposto «tem subjacente uma concepção que ainda mantém o princípio da eleição (embora irremediavelmente limitada e amputada) mas que já não disfarça a ambição dos seus autores de impor um sistema de governação local que, à boa maneira do fascismo, tratava de nomear presidentes de câmaras e regedores para as freguesias, remetendo a gestão política para os chefes de secretaria municipais».

Na proposta do Governo está ainda prevista a instituição de um regime de finanças local «assente numa dinâmica de tributação adicional e penalizante sobre as populações, reduzindo os factores de coesão e eliminando o princípio constitucional da “justa repartição entre a administração central e local dos recursos do Estado”».

Outra medida prevê a «eliminação, de facto, da autonomia administrativa com a substituição da tutela inspectiva por uma tutela de mérito e integrativa e a subversão do actual regime de atribuições e competências». A intenção, para o PCP, é «transferir competências municipais para estruturas supra-municipais, numa inversão completa do que deve ser um efectivo processo de descentralização, a que as regiões administrativas dariam também corpo». Trata-se de uma tentativa de «despojar os municípios de numerosas atribuições e competências, afastando ainda mais as populações dos centros de decisão e diminuindo a sua participação».

O Governo do PSD/CDS propõe ainda uma «reforma administrativa» que, com a eliminação de um número significativo de freguesias e municípios, visa a «redução substancial» da participação política, a eliminação da proximidade entre os titulares de órgãos públicos e os cidadãos e a retirada de expressão e força à representação dos interesses locais.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

As privatizações «engordam» o capitalismo e prejudicam o povo.

Há que inverter !

O PCP, numa nota divulgada pelo Gabinete de Imprensa, considerou que a decisão promovida pelo Governo na Assembleia Geral da EDP, tal como já tinha feito na GALP e na PT, «constitui um acto de ataque aos interesses nacionais e de inteira submissão ao grande capital nacional e estrangeiro».

«Esta decisão insere-se no processo de privatização da EDP, onde o Estado ainda detém 25 por cento do capital social», realçando o Partido que se trata de «uma empresa de carácter estratégico para o País, na medida em que é o principal fornecedor de energia eléctrica, detém e é responsável por significativos investimentos, designadamente no plano das energias renováveis, e é uma fonte de rendimentos para o Estado, seja por via dos impostos pagos, seja por via dos lucros que tem vindo a acumular, de que são exemplo os mais de 600 milhões de euros, só no primeiro semestre de 2011».

Na EDP, o processo de privatização tem representado «lucros descomunais para os seus accionistas privados – José de Mello, Iberdrola, Cajastur, Senfora, BCP, BES, Sonatrach, Norges Bank, etc. – que ascendem a mais de 1,9 mil milhões de euros de dividendos recebidos só entre 2006 e 2010». Ao mesmo tempo, tal política «vem impondo, ao povo português e à economia nacional, o sistemático agravamento das tarifas eléctricas».

Para o PCP, «a eliminação dos direitos especiais e a privatização da empresa, previstos no programa de submissão e agressão que PS, PSD e CDS assumiram com o FMI e a UE e que o actual Governo se propõe concretizar, conduzirá ao controlo da EDP pelo grande capital estrangeiro (provavelmente alemão e francês) como revelam, aliás, as sucessivas notícias que têm vindo a público».

Desta forma, confirma-se que «a entrega destas empresas altamente lucrativas ao capital estrangeiro constitui moeda de troca para o chamado “empréstimo” do FMI/UE, num processo de dupla extorsão do País, por via dos juros a pagar e da alienação dos seus recursos e património».

Esta «actuação politicamente criminosa», alerta o PCP, «comprometerá direitos dos trabalhadores da EDP, e arrastará consigo uma maior dependência externa do País, o desmantelamento da empresa, o agravamento dos custos energéticos a suportar pelo povo português e pela já muito depauperada economia nacional.

Apelando à rejeição desta medida, por parte dos trabalhadores e do povo português, o Partido sublinha que o seu «carácter ilegítimo» implicará que no futuro a mesma «tenha que ser revertida». Na nota reafirma-se a exigência de «uma EDP pública, ao serviço do povo e da economia nacional – que promova serviços da energia com qualidade, a preços acessíveis para todos», como «a única e verdadeira resposta que serve os interesses do País».


Na imprensa



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Importante exigência do PCP na reunião com o PR:


Ao ser eleito, o Presidente jura defender a Constituição.
PCP recebido por Cavaco Silva.
Constituição é para cumprir!

O PCP foi recebido anteontem pelo Presidente da República, no âmbito da consulta aos partidos políticos no seguimento das últimas eleições legislativas.

O PCP expressou aí a sua reiterada oposição ao programa de submissão e agressão que o primeiro-ministro e o governo que tomará posse querem impor ao povo e ao País.

A delegação do PCP (composta por Jerónimo de Sousa, Bernardino Soares e Luísa Araújo, respectivamente da Comissão Política e do Secretariado do CC) reafirmou a necessidade de uma outra política, em ruptura com o rumo seguido há 35 anos, e que é hoje mais urgente do que nunca, face à grave situação em que o País se encontra.

A política alternativa que o PCP defende, expressa no seu programa eleitoral e no Compromisso Por uma Política Patriótica e de Esquerda, tem como eixos centrais a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do povo, a valorização dos salários e pensões e dos direitos laborais e sociais, a renegociação da dívida pública, a defesa da produção nacional e dos serviços públicos, uma mais justa distribuição da riqueza, no quadro da indispensável garantia da independência e soberania nacionais.

O PCP expressou ainda a sua inquietação face às vozes que têm surgido a identificar a Constituição da República como um obstáculo à aplicação das medidas constantes no memorando de entendimento com a troika que, como tal, tem que ser removido.
A delegação do PCP exigiu do Presidente da República que respeite e faça respeitar a Lei Fundamental do País, que jurou defender quando foi eleito.

Imprensa

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Propostas para a mudança que o País precisa!

Propostas concretas do PCP para uma política patriótica e de esquerda.
50 medidas e acções para a Mudança.
No seu compromisso eleitoral apresentado aos portugueses no dia 21 de Abril – e foi o primeiro partido a fazê-lo –, o PCP aponta caminhos e soluções para os problemas mais graves e candentes que estão colocados ao povo e ao País.

Enriquecendo o conteúdo dessas linhas orientadoras do seu programa, na passada semana, pela voz do seu Secretário-geral, o PCP deu a conhecer 50 propostas concretas que assumem o carácter de «verdadeiros compromissos para a mudança».

Propostas, como sublinhou em conferência de imprensa Jerónimo de Sousa, que exprimem «um sentido de ruptura e mudança com o actual rumo de desastre nacional», indo simultaneamente «ao encontro das justas e legítimas aspirações de largos sectores da sociedade».


Clique para ver as 50 medidas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sessão de esclarecimento em Belém.





SESSÃO DE ESCLARECIMENTO

Debate

Sábado


28 de Maio-15 horas


Sociedade Musical de Instrução Libertada (Solidó)


Calçada do Galvão, 51


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Participação de:



Deolinda Machado


membro da Assembleia Municipal de Lisboa, membro da Comissão Executiva da CGTP e candidata independente da CDU às Eleições de 5 de Junho de 2011.


Participa!

Votar conscientemente!

VOTAR SABENDO PORQUÊ E PARA QUÊ


Enquanto o Governo de José Sócrates prossegue a tradicional operação de caça ao voto na modalidade das inaugurações e do vale-tudo na utilização abusiva do aparelho de Estado, o PS, o PSD e o CDS/PP desunham-se em acusações mútuas sobre a responsabilidade da situação dramática existente.

E há que reconhecer que estão todos cheios de razão. Com efeito, são eles – e só eles – os responsáveis pelo afundamento do País, na medida em que foram eles – e só eles – que durante trinta e cinco anos consecutivos foram governo, levando por diante uma política comum aos três.

Trata-se de um facto incontestável que importa relembrar especialmente neste tempo em que todos eles fazem tudo para que isso seja esquecido. Repitamos, então: foram eles, e só eles – PS e PSD, sozinhos, ou de braço dado, ou cada um deles com o CDS-PP atrelado – que ocuparam o poder nas últimas três décadas e meia. Assim tendo sido, a quem assacar responsabilidades senão a eles, aos que lá estiveram sempre?

Incontestável é, igualmente, o facto de esta troika da política de direita se preparar, agora, para prosseguir a mesma política de desastre nacional, desta vez sob a tutela da troika do grande capital financeiro – tutela que todos eles aceitam, aplaudem e agradecem, sabendo que estão a aceitar, aplaudir e agradecer um pacto de submissão e agressão que encurrala Portugal num sinistro beco sem saída com consequências desastrosas para a independência e a soberania nacionais.

Na burlesca representação da troika partidária nacional a questão dos «programas eleitorais» emerge como momento alto da farsa: cada um fingindo que tem um programa eleitoral próprio, procuram iludir o eleitorado, tapar com uma peneira o sol da realidade que é a adopção, pelos três, do mesmo programa, o que foi definido e decidido pela troika FMI/BCE/UE e aceite por eles – ou seja, o Programa Comum das Troikas.

Ao mesmo tempo, os farsantes – unidos unha com carne como é da praxe – intensificam a campanha de menorização e descredibilização do PCP, do seu papel, das suas posições, das suas análises, das suas propostas.

Não lhes convém que a apreciação dos comunistas à realidade nacional e a identificação rigorosa que fazem das causas e dos causadores do estado a que o País chegou seja considerada como elemento de reflexão para o eleitorado – de forma a que este possa votar com conhecimento de causa e em consciência.

Muito menos lhes convém que as propostas do PCP para dar a volta à grave situação em que eles mergulharam o País cheguem aos eleitores e que estes se apercebam de que elas são, não apenas justas, mas indispensáveis, realistas e de urgente aplicação – que elas são, na situação actual, a única resposta à política de direita e a resposta necessária aos graves perigos contidos na famigerado pacto de submissão e agressão.

Pôr Portugal a produzir, criando emprego e criando riqueza – a riqueza que só o trabalho pode criar – e proporcionar uma justa distribuição dessa riqueza no respeito pelo interesses dos trabalhadores e do povo, é coisa que os apavora – a eles, os três, que há trinta e cinco anos vêm liquidando a produção nacional – indústria, agricultura, pescas – e que, em matéria de distribuição da riqueza fizeram Portugal regressar à brutal injustiça dos tempos do fascismo.

O seu conceito de distribuição da riqueza só conhece – e é esse o seu princípio básico essencial – encher mais e mais os cofres dos grandes grupos económicos e financeiros e explorar mais e mais os que trabalham e vivem do seu trabalho, martirizar mais e mais os reformados e pensionistas, roubar mais e mais futuro às jovens gerações.

Menos lhes convém, ainda, que o eleitorado conclua que, ao contrário do que propalam os ideólogos da política de direita e do pacto de submissão e agressão, os partidos e os políticos não são todos iguais. E que, se é verdade, e é, que seriedade na política é coisa desconhecida por parte dos partidos da troika nacional – que mentem aos portugueses, que manipulam, que mistificam –, para os partidos que compõem a CDU a seriedade na política é uma questão de princípio, assente no respeito pelos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

É tudo isto que deve vir a lume nesta campanha eleitoral. É tudo isto que – com a verdade e a seriedade que são características intrínsecas do PCP e das restantes componentes da Coligação Democrática Unitária – deve ser colocado aos eleitores, convocando-os a optar sabendo porquê e para quê: com lucidez.

E se assim for feito, se os activistas da CDU, com o seu esforço, a sua determinação, a sua entrega, fizerem chegar a sua mensagem onde ela deve chegar, muitos serão certamente os homens, mulheres e jovens que, tendo votado em eleições anteriores nos partidos da política de direita – e, portanto, contra os seus próprios interesses – serão conquistados para o voto certo: o voto na ruptura e na mudança para tirar o País deste rumo de declínio e afundamento nacional; o voto na justiça social e no respeito pelos interesses e direitos da imensa maioria dos portugueses; o voto na única força que, pelo seu passado, dá garantias de cumprir com o que se compromete; o voto na independência e na soberania nacional; o voto em quem, certeza certa, o utilizará para intensificar e ampliar a luta e impor a mudança necessária; o voto em quem, certeza certa, o utilizará ao serviço dos interesses dessa imensa maioria de portugueses – enfim, o voto em gente séria e de palavra: o voto na CDU.

Fonte

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Volta a Portugal em comboio"!




«Comboios a rolar, Portugal a avançar»





No âmbito da campanha da CDU para as eleições legislativas, o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) iniciou, anteontem, a iniciativa «Comboios a rolar, Portugal a avançar», que vai percorrer, durante duas semanas, todas as linhas do País, activas e desactivadas.

Desta forma, os ecologistas farão a «volta a Portugal em comboio» com o objectivo de afirmar os transportes ferroviários como forma de dinamização da economia, como suporte de desenvolvimento do interior do País e como a proposta de mobilidade mais adequada para garantir os desafios ambientais e promover o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das populações.

O PEV pretende ainda combater o encerramento de linhas, a redução de serviços, o aumento das tarifas e a privatização dos caminhos-de-ferro.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Abril em Poesia!





E na Feira da Ladra nos vingamos

dum pouco desse tempo que morreu

em cada botão velho que compramos

há uma corja de amos

que em Abril Abril venceu.



Agora não compramos velharias

todo o passado é lastro do futuro

nascemos para o sol todos os dias

na nossa Feira da Ladra

já não há ladrões no escuro!





J.C. Ary dos Santos

25 DE ABRIL SEMPRE!




Democratas progressistas, militantes, activistas e amigos da CDU nas freguesias de Belém e São Francisco Xavier, em Lisboa,reuniram-se para comemorar o 37ºAniversário do 25 de Abril de 1974!


Fizeram-no, convictos da importância que a referida data história representa para a conquista e defesa das liberdades democráticas consagradas na Constituição da República Portuguesa e no Programa que o PCP e os seus aliados defendem e propõem para a saída da actual crise provocada pelas erradas e nocivas políticas de Direita.


Este franco convívio, que se realizou num restaurante da zona ocidental de Lisboa, foi bastante participado e enriquecido com uma intervenção política enquadrada no contexto das medidas de austeridade impostas pelo Governo e de acordo com os planos da «troika» com o FMI.


De todas as pessoas presentes ficou clara a ideia que participar na preparação das Eleições Intercalares do próximo dia 05 de Junho, votar na CDU e reforçar a votação nesta coligação, é tarefa fundamental para combater a recessão , aumentar a produção, criar empregos e reconstruir a Economia.





Adm. do Blogue

quinta-feira, 28 de abril de 2011

37º Aniversário do 25 de Abril



As comemorações da Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, tiveram em todo o País, continental e insular, assim como nas comunidades de portugueses espalhadas pelo Mundo, uma participação activa de democratas com esperança no futuro de Portugal.



Em Lisboa o animado cortejo contou com a participação de trabalhadores, reformados e jovens da zona ocidental, nomeadamente da Freguesia de Santa Maria de Belém.






Adm. do Blogue

Todos ao 1º de Maio!




O movimento sindical unitário comemora o Dia Internacional dos Trabalhadores com iniciativas em mais de 60 localidades de todo o País, sob a palavra de ordem «Contra as injustiças, mudar de políticas».


Destacam-se as manifestações em Lisboa (a partir das 15 horas, do Largo de Martim Moniz para a Alameda D. Afonso Henriques), no Porto (concentração às 15 horas, na Avenida dos Aliados, seguida de desfile pelas ruas da baixa) e em várias capitais de distrito.


Em diversas localidades, a comemoração mantém um tradicional carácter de festa e convívio.

No manifesto que tem servido de base à mobilização, a CGTP-IN salienta que este 1.º de Maio culmina as grandes lutas recentes dos trabalhadores e de sectores muito diversos da população, devendo tornar-se num poderoso protesto contra a precariedade e as injustiças, contra o desemprego e os baixos salários e pensões, pela valorização do trabalho e da produção, por uma sociedade mais justa.


Este será «um 1.º de Maio da esperança e confiança de que, com a vontade, a unidade e a luta de quem trabalha, é possível construir alternativas para um Portugal com futuro».



Notícias








quinta-feira, 14 de abril de 2011

Medidas políticas que agravam os doentes crónicos!


Prescrição de medicamentos.

Cambalhotas do PSD e do PS prejudicam doentes!

PS e PSD chumbaram a generalização da prescrição de medicamentos por substância activa. Este foi o resultadodo súbito volte-face da bancada laranja que acabou a rejeitar o texto que ela própria ajudara a construir. Sobre o PSD recaiu sobretudo a acusação de ter cedido aos interesses da indústria farmacêutica, facto que ganhou evidência há quinze dias quando, em comissão, já com 90 por cento das propostas aprovadas, aquele partido veio anunciar de um dia para o outro a sua reconsideração sobre a matéria. O que aconteceu imediatamente após tomadas de posição da Ordem dos Médicos e da indústria farmacêutica (APIFARMA), levantando reservas quanto a este processo legislativo. Não obstante as suas juras em contrário, a verdade é que esta repentina mudança de posição do PSD já no final dos trabalhos em comissão, quando estava adiantado o texto que resultou da junção do seu próprio diploma com um outro do CDS/PP, foi vista como um inaceitável recuo, levando Bernardino Soares, na ocasião, a não deixar passar sem uma forte crítica o que considerou ser a tremenda «hipocrisia política» do partido de Passos Coelho. De um «descaramento total» foi como o líder parlamentar do PCP classificou a postura do PSD neste processo, vendo nela uma «coisa inacreditável», «uma cambalhota antecipada». «Já tínhamos visto partidos que quando chegam ao governo desdizem aquilo que disseram na oposição. Agora vemos um partido que não se sabe se vai para o governo – esperemos que não –, mas que, ainda na oposição, já está a desdizer o que ele próprio propôs há dias. É uma cambalhota antecipada do PSD», acusou. Também o PS não escapou incólume, com Bernardino Soares a lembrar que o voto contra daquele partido à prescrição por denominação comum internacional (DCI) surge em contra-mão com o que consta do seu programa eleitoral. Mas o que resulta de mais negativo deste chumbo carimbado pelo PS e PSD, segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PCP, é que os doentes, sobretudo os doentes crónicos, vão pagar mais caro os seus medicamentos. Por isso, «cada vez que um doente crónico for à farmácia e tiver que comprar um medicamento de marca – porque o seu médico não prescreveu por DCI –, essa “factura” é da responsabilidade do PS e do PSD», observou, sublinhando que «isso é que vai prejudicar os doentes crónicos», muitos dos quais ficam assim impedidos de «poder continuar a fazer os seus tratamentos porque os medicamentos de marca são mais caros».

Ofensiva à qualidade de vida da população!


Aumentos de rendas e facilitação de despejos

Política socialmente criminosa

O PCP considera inaceitáveis as decisões do Governo que vão no sentido de impor quer um aumento das rendas em bairros sociais quer de facilitar os despejos dos arrendatários. Este foi um assunto que voltou à ordem do dia já perto da recta final dos trabalhos da Legislatura, motivando críticas severas da bancada comunista. Merecedor de repúdio foi desde logo a desumanidade da linguagem utilizada pelo Governo – «simplificação dos procedimentos de expulsão do arrendatário», assim este lhe chama –, o que é em si revelador da «sensibilidade social dessa esquerda moderna que faz no governo o que a direita gostaria de fazer», segundo o deputado comunista Bruno Dias. Despejos mais céleres e simples que surgem na sequência dessa outra decisão «socialmente criminosa» – assim a classifica o PCP – de impor aumentos de 400 e mais por cento na chamada «renda apoiada», nome, como foi dito, que se vai tornando «cada vez mais irónico e triste». É que são precisamente as famílias mais carenciadas, vivendo em bairros como o Bairro Rosa (Almada), Quinta do Cabral (Seixal) ou dos Lóios e Amendoeiras (Lisboa), já de si com tremendas dificuldades – reformados com pensões de miséria, desempregados sem subsídio de desemprego, trabalhadores com baixos salários –, quem mais sofre com este ataque às suas vidas sob a forma de agravamento brutal das rendas. Famílias que se vêem agora penalizadas, inclusivamente, «por reabilitações que eles próprios fizeram com grande sacrifício ao longo dos anos», como bem lembrou Bruno Dias. Ora como se isto não bastasse, aí está a anunciada «reforma estrutural» do Governo com vista a facilitar os despejos, o que, no entender do PCP, «transforma o inquilinato numa espécie de colonato». O deputado comunista aludia a essa espécie de «colonato elitista do poder económico» que se tem apropriado das zonas urbanas e dos centos históricos das cidades, movida não por uma «reabilitação urbana sustentável e sustentada em políticas e estratégicas de desenvolvimento local» mas pelo propósito de «escorraçar a pontapé os inquilinos, nomeadamente os mais idosos, reformados e com maiores dificuldades». Por isso o PCP entende que esta actualização das rendas das casas (muitas sem terem sequer condições de habitabilidade), bem como as medidas no sentido de expulsar os inquilinos, constituem actos que só podem merecer rejeição e repúdio, tanto maior quanto é certo que ocorrem no exacto momento em que se assiste a uma drástica eliminação e redução dos apoios sociais.

domingo, 10 de abril de 2011

INFORMAÇÃO ÚTIL!

Eleições Legislativas (Intercalares) 2011

Informação útil

A participação activa dos cidadãos nas eleições intercalares, que realizar-se-ão no próximo dia 05 de Junho de 2011, é um factor importante no exercício dos direitos de cidadania. Os trabalhadores, os reformados e pensionistas, os desempregados, os jovens e demais eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, poderão, através do sítio da Internet , saber da sua situação e certificarem-se, correctamente, do seu número de eleitor. Para esse efeito, o Blogue da CDU em BELÉM, informa que basta preencher o número de identificação e a data de nascimento tal como está indicado. Combater a abstenção e votar conscientemente numa alternativa às políticas desastrosas de direita é fundamental.



Confirme e saiba o seu número de eleitor e número e nome do local de votação. Vai ser preciso dentro em pouco. Eu já confirmei. Basta escrever o seu nome completo e data de nascimento (DD-MM-AAAA). Funciona e está actualizado.http://www.recenseamento.mai.gov.pt/


O descalabro nas finanças e na economia.


Agiotagem

Numa altura em que boa parte dos portugueses está quase a bater ou já bateu no fundo em termos económicos, em consequência dos cortes salariais, do desemprego, do aumento do custo de vida, da perda de prestações sociais, do aumento dos medicamentos e cuidados de saúde, etc., etc., os representantes do capital daqui e de lá fazem fila para ver se conseguem rapar ainda mais o fundo ao tacho.

Nos média sucedem-se entrevistas, comentários, reportagens sobre a dívida do País, os juros da dívida, as agências de rating, tendo como pano de fundo, qual tragédia grega, o coro afinado dos que pregam a inevitabilidade de recorrer a «ajuda» externa para evitar a bancarrota. Tudo isto com o objectivo de nos convencer que não há alternativa a chamar o FMI, que apesar de ser Fundo não quer saber dos nossos apertos, embora saiba muito bem onde deve abocanhar para fazer jus ao resto do nome: Monetário e Internacional. O que ninguém explica, e não é por acaso nem por ignorância, é o motivo pelo qual o Banco Central Europeu (BCE) continua a financiar a banca à simpática taxa de juro de 1% – sem condições quanto às aplicações desse dinheiro, diga-se de passagem –, quando se sabe que depois esses mesmos bancos, com o nome de «mercados» tão vulgarizado nos últimos tempos, cobram elevadas taxas de juro aos estados, empresas e famílias, obtendo assim chorudos lucros. Fala-se da «inevitabilidade» de chamar o FMI – o tal Fundo das políticas que trituram trabalhadores e povos em nome da economia e dos interesses do capital, como sabemos da nossa própria experiência passada e os actuais exemplos da Grécia e da Irlanda bem atestam – mas não se diz uma palavra da necessidade imperiosa de pôr termo à política do BCE, ditada pelas potências europeias, de não poder comprar dívida dos estados mas poder comprá-la livremente aos bancos após estes terem saciado a agiotagem. Um estudo recente do economista Eugénio Rosa, citando dados do Banco de Portugal, mostra de forma lapidar o resultado de tal política: entre 2008 e 2010, a banca a operar em Portugal obteve do BCE a módica quantia de 82 614 milhões de euros (14 407 em 2008; 19 419 em 2009; e 48 788 em 2010), pela qual pagou uma taxa anual de 1%, ou seja, no total, 826 milhões de euros. Segundo a mesma fonte, no mesmo período, cobrando juros entre 5,05% e 6,87% pelos empréstimos concedidos com o dinheiro obtido do BCE, a banca embolsou 4683 milhões de euros, o que se traduz num resultado líquido de 3828 milhões de euros. Como se isso fora pouco – e ainda de acordo com o Banco de Portugal – a banca, só nos últimos dois anos, beneficiou de tal modo do generoso sistema fiscal português que «poupou» 491 milhões de euros. É fartar vilanagem. Já agora, também vale a pena dizer que as famosas agências de rating – as tais que depois dos bancos nos esmifrarem estão à beira de nos classificar como «lixo» – não são desinteressadas instituições, antes são parte interessada, e muito, em todo este mecanismo: são pagas pelos bancos! E foi a esta gente, a esta política, que PS, PSD e CDS-PP entregaram o País. É a esta gente, a esta política, que querem pedir mais «ajuda». Seria como pôr o pescoço a jeito no cepo para nos degolarem mais depressa.

Lixo... mas não tanto.


segunda-feira, 21 de março de 2011

A «Reforma» pretendida pelo Poder da Direita instalado!




«Reforma» administrativa de Lisboa
Não à negociata PS-PSD


O PCP não vê necessidade de uma reavaliação do mapa administrativo da cidade de Lisboa, conforme defendem PS e PSD, e considera que o acordo a que estes partidos chegaram na Câmara de Lisboa mais os chamados «independentes», «não passa de um acto de gestão de interesses partidários e de favorecimento à política de gestão autárquica que tem vindo a ser levada a cabo» na capital.

Esta «não é uma reorganização que corresponda às necessidades da população», sublinhou o deputado comunista Miguel Tiago, reagindo a uma declaração política do deputado do PS Miguel Coelho que enaltecera o acordo entre o seu partido e o PSD para a redução de 52 para 24 freguesias em Lisboa.

«Com este anúncio e este enfoque do debate em torno da divisão administrativa da cidade o que PS e PSD visam no essencial é disfarçar a erosão e os efeitos que a política de direita, protagonizada tanto por uns como por outros, têm vindo a provocar na cidade, tentando remeter o problema para a questão administrativa», referiu o parlamentar do PCP, que acusou aqueles partidos de selarem o acordo no gabinete e à revelia da população.

Miguel Tiago assinalou ainda que na fusão de freguesias não foi tido em conta em muitos casos «os profundos antagonismos histórico-culturais existentes, do mesmo modo que foram inclusivamente ignorados estudos que legitimaram o PDM».

Mas o que é visto com especial preocupação pelo PCP, segundo foi dito, é que «por trás dos interesses partidários e dos “acordos entre amigos” estão, muitas vezes, à sombra, outros interesses que disputam a cidade de Lisboa, desde as águas, ao saneamento ou aos créditos de construção».



90º Aniversário do PCP - 90th Anniversary of the Portuguese Communist Party

90º Aniversário do PCP!

Realizou-se em Lisboa um comício comemorativo do 90º aniversário do PCP, neste momento de celebração e alegria, o Partido dirige-se aos trabalhadores e ao povo português reafirmando a sua determinação em prosseguir o seu compromisso de sempre – a luta pela liberdade, a democracia e o socialismo.

Também a Organização do PCP na ZOL (Zona Ocidental de Lisboa) realizou, no C.T. de Alcântara, uma sessão comemorativa celebrando o Aniversário do Partido que teve uma grande participação de militantes e amigos.
Para além de um almoço que foi do agrado das pessoas presentes, houve uma intervenção de esclarecimento da História do Partido ao longo dos 90 anos da sua vida activa, de resistência e luta, tendo terminado com um apontamento de animação cultural.

Adm.do Blogue.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Centenas de milhares votaram pela ruptura e pela mudança


Centenas de milhares votaram pela ruptura e pela mudança.


Encontro marcado na luta que continua.


Para Francisco Lopes, «as centenas de milhares de votos nesta candidatura significam centenas de milhares de vozes que se levantaram a dizer “basta!”, a exigir a mudança». Na reacção aos resultados eleitorais do passado domingo o candidato garantiu, ainda, que «temos encontro marcado na luta que continua», palavras secundadas pelo Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, para quem «a corrente de mobilização que a candidatura de Francisco Lopes suscitou», se projecta nas «batalhas políticas que a situação do País e a política de direita impõem aos trabalhadores e ao nosso Partido».

Confirmada a reeleição de Cavaco Silva à primeira volta das presidenciais – embora com a votação mais baixa de sempre para um segundo mandato, como sublinhou Francisco Lopes –, e a confiança depositada por mais de 300 mil eleitores, 7,14 por cento do total (ver quadro anexo), na candidatura patriótica e de esquerda, o candidato comunista, também apoiado pelos Verdes e Intervenção Democrática, fez a primeira declaração da noite na sede do PCP.

Começando por saudar as forças políticas e os milhares de homens, mulheres e jovens sem filiação partidária que neste combate deram o melhor da sua energia e criatividade, bem como o mandatário nacional, José Barata-Moura, e os demais mandatários da candidatura, Francisco Lopes considerou os votos obtidos «um claro sinal de exigência de mudança na vida nacional», votos que, garantiu, pesam e pesarão «na acção para abrir um caminho novo para Portugal».

Confirmando-se, na campanha e nas urnas, como um imperativo nacional, esta candidatura foi singular por ter colocado ao povo português «a questão essencial do tempo em que vivemos», a saber, «a necessidade da ruptura e mudança face a um rumo de declínio e injustiça social que conduziu o País para o atoleiro em que se encontra, e a adopção de um novo rumo patriótico e de esquerda, vinculado aos valores de Abril e à concretização do projecto consagrado na Constituição da República Portuguesa», acrescentou.

Vincada a diferença

Nenhuma das outras candidaturas se apresentou aos portugueses desta forma, por isso, frisou ainda Francisco Lopes, é justo destacar que «esta foi a candidatura que trouxe para a campanha e para as opções actuais e futuras os problemas e aspirações dos trabalhadores e do povo, a necessidade de pôr termo à abdicação dos interesses nacionais e à subordinação do poder político aos interesses da especulação de um número reduzido de famílias, accionistas, gestores e beneficiários dos grupos económicos e financeiros, afirmando a independência nacional e a soberania do povo sobre o futuro do País».

No mesmo sentido, a candidatura de Francisco Lopes traduziu, ao contrário de todas as outras, a afirmação do «caminho da produção nacional, da criação de emprego, da valorização do trabalho e dos trabalhadores, da resposta ao presente e futuro das novas gerações, do direito das mulheres à igualdade na lei e na vida, do papel dos intelectuais e quadros técnicos, dos homens e mulheres da cultura, do respeito pelos direitos e a dignidade dos reformados pensionista e idosos e das pessoas com deficiência, da defesa dos direitos dos imigrantes e das comunidades portuguesas no estrangeiro, dum sector público determinante nos sectores básicos e estratégicos, do apoio aos micro, pequenos e médios empresários, da defesa e valorização dos serviços públicos, da soberania nacional e da democracia política, económica, social e cultural».

Não tendo quaisquer compromissos com a política de direita, «a candidatura que marcou a diferença pelo percurso, pela verdade, coerência, objectivos e projecto» reitera o «compromisso duma intervenção que vai continuar», salientou Francisco Lopes, lembrando igualmente que «muito além da sua expressão em votos», esta candidatura granjeou «a simpatia, o apoio e a identificação» populares, dinâmica que não só não se perde como «constituem um importante contributo para novas opções políticas».

Combater sem tréguas

Referindo-se directamente à reeleição de Cavaco Silva, Francisco Lopes considerou-a um factor de «agravamento dos problemas nacionais». O actual presidente e as suas responsabilidades na situação dos trabalhadores, do povo e do País, só foram confrontados «de forma séria consistente, coerente, determinada e corajosa», pela candidatura comunista, «que se afirmou na crítica e na proposta como a verdadeira alternativa», precisou.

«O capitalismo e a sua natureza exploradora, opressora e predadora; as políticas da União Europeia e a política de declínio, injustiça e afundamento do País aí estão a querer cilindrar, sempre mais, o povo e o País», alertou. Neste quadro, e tendo em conta que «as centenas de milhar de votos nesta candidatura significam centenas de milhares de vozes que se levantaram a dizer basta, a exigir mudança, uma nova política, um futuro melhor», Francisco Lopes garantiu que «temos encontro marcado na luta que continua e se vai intensificar, para vencer o declínio nacional e as injustiças sociais, para construir um Portugal com futuro, uma sociedade mais justa».

Declaração de Jerónimo de Sousa
Prontos para a batalha

Depois da declaração do candidato, o secretário-geral do PCP enfatizou alguns dos aspectos que mais sobressaíram neste acto eleitoral.

Começando por reiterar «a justeza e importância da decisão do PCP de intervir com uma voz própria e autónoma no debate e esclarecimento sobre a situação do País e os seus responsáveis; sobre o papel e poderes exigidos ao Presidente da República e sobre a imperiosa necessidade de uma ruptura com a política de direita», Jerónimo de Sousa lembrou que o apoio à candidatura de Francisco Lopes «contará mais do que qualquer outro para a necessária e imprescindível continuação da luta», análise sustentada pelo facto de a votação obtida ter sido construída «na base de uma empenhada intervenção e mobilização populares que, combatendo a resignação e o conformismo, vencendo silenciamentos e discriminações, trouxe a esta campanha um projecto de esperança e confiança nos trabalhadores, no povo e no País».

«A reeleição de Cavaco Silva – continuou – culmina de forma negativa estas eleições presidenciais», significando «não apenas a persistência dos problemas, mas um salto qualitativo no seu agravamento», assim como «um acrescido factor de ânimo para novos ataques ao regime democrático, aos valores e conquistas de Abril».

«Uma reeleição construída com base na abusiva utilização das suas funções institucionais e dos meios da Presidência, assente na dissimulação descarada das suas responsabilidades pelos problemas nacionais e pelas opções e medidas que atingem a vida de milhões de portugueses e na intolerável chantagem sobre os eleitores», acusou o dirigente comunista, considerando que Cavaco na Presidência «assegurará estabilidade à política de direita» e «mais instabilidade na vida dos trabalhadores e do povo».

Cavaco Silva foi reeleito com o menor número de votos em sufrágios análogos, facto que «põe em evidencia o juízo negativo sobre o exercício das suas funções» no contexto de «um resultado também marcado por um inquietante crescimento da abstenção que, em si mesma, é expressão da condenação da política de direita», referiu ainda.

Mas para o secretário-Geral do PCP, «a corrente de mobilização que a candidatura de Francisco Lopes suscitou projecta-se num futuro próximo como um factor essencial para o desenvolvimento da luta e das batalhas políticas que a situação do País e a política de direita impõem aos trabalhadores e ao nosso Partido», palavras que os presentes saudaram com um determinado «a luta continua».


Avante!







Campanha Eleitoral de Francisco Lopes em Belém


No âmbito da Campanha Eleitoral de Francisco Lopes, candidato à Presidência da República, a Comissão de Freguesia do PCP realizou uma Sessão de Esclarecimento na centenária SMIL (Sociedade Musical de Instrução Libertada) vulgarmente conhecida pelo «Solidó», na Calçada do Galvão, nº 51, com a participação de Libério Domingues, Mandatário Distrital da Candidatura, assim como de José António Alves Coelho Membro do PCP eleito na Assembleia de Freguesia de Santa Maria de Belém.
A referida sessão teve uma participação significativa, foi bastante animada, com intervenções de interesse social e político, versando questões económicas e laborais que presentemente preocupam os portugueses, designadamente; os trabalhadores, os reformados e os jovens.
Esta e muitas mais sessões realizadas em todo o País proporcionaram uma importante votação em Francisco Lopes cuja candidatura se apresentava como Patriótica e de Esquerda, marcando, destacadamente, a diferença.
Francisco Lopes não estava, nem está, comprometido com a aprovação dos sucessivos PEC’s nem com Orçamento de Estado firmado nos acordos do PS com a Direita e que apenas trazem medidas recessivas na Economia e afectam a qualidade de vida dos Portugueses.

Adm. do Blogue.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sesssão de Esclarecimento em Belém-Lisboa


A Sessão Pública de Esclarecimento que se realizará no próximo Sábado, 15 de Janeiro, pelas16,00, na S.M.I.L.(Solidó), reveste-se de fundamental importância, num momento da campanha eleitoral para a Presidência da República em que os eleitores da Freguesia de Belém, designadamente os trabalhadores, os reformados,as mulheres e os jovens, assim como os estratos sociais mais afectados pela desastrosa política de Direita, devem, em consciência, optar por uma escolha preferencial, votando em FRANCISCO LOPES, que constitui sem dúvida a garantia dos ideais de Abril consagrados na Contituição da República.
Adm. do Blogue

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mensagem de Ano Novo de Francisco Lopes



Uma verdadeira candidatura patriótica e de Esquerda à Presidência da República!

O déficite informativo é um facto evidente!

Balanços de fim de ano

É certo e sabido: aproximando-se o fim de cada ano, não há órgão de comunicação social que resista a fazer balanços sobre os acontecimentos do ano que passou. Nada contra o exercício, que até é útil para recordar as imagens e os acontecimentos dos últimos 12 meses.

O que está em causa é o critério. Vê-se, ouve-se e lê-se os balanços mais variados – os acontecimentos políticos, as maiores tragédias, as mais espantosas conquistas científicas, artísticas e desportivas – com a escolha de especialistas, com base nas opiniões das redacções ou em modelo «opinião pública» nas rádios e nas televisões nacionais. E falta sempre qualquer coisa – luta.

É verdade que numa ou noutra escolha lá aparecem imagens de manifestações em França ou na Grécia – quanto mais longe, melhor –, de preferência mostrando violência, gente encapuçada e coisas a arder. Sempre sem referir a razão, a dimensão e o objectivo do protesto.

Sobre a luta em Portugal – nada. E caramba! – se houve anos em que a luta dos trabalhadores e das populações esteve acesa no nosso país, 2010 foi um deles. Manifestações de dimensão histórica – a de 29 de Maio em Lisboa, para só referir uma – ou uma das maiores greves gerais de sempre não parecem ter espaço nestes balanços oficiais do regime.

Ainda cheios de espírito natalício, podemos condescender e pensar que as listas, sendo feitas com base na cobertura noticiosa dos últimos 365 dias, não podiam incluir o que teve tão pouco destaque logo na altura. Mas estas coisas não são feitas por acaso, nem por inocência.

A invisibilidade da luta, no dia a dia como em tempos de balanço, cumpre um objectivo bem definido: alimentar a ideia de que não há alternativa, que temos que nos conformar, que quem pensa e age diferente está não só enganado como isolado. Sozinho. Mostrar as tais imagens «violentas» da luta noutros países só pretende contribuir exactamente para o mesmo objectivo.

A solução não passa por truques de magia. Passa por protestar e intervir sempre que se possa nos órgãos de comunicação social. Passa por envolver cada vez mais e mais gente na luta. E passa por divulgar cada vez mais o Avante! – o único jornal que relata, estimula e valoriza a luta.

Margarida Botelho