segunda-feira, 29 de junho de 2009
Finalmente há mais segurança para os utentes dos transportes públicos.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Em defesa do interesse dos munícipes.
CDU contra a suspensão do PDM em Monsanto
Foi publicado no «Diário da República» o diploma legal que suspende o Plano Director Municipal de Lisboa em parte significativa do Parque de Monsanto para a construção de uma subestação da EDP. A discussão verificada na Câmara Municipal por duas vezes manifestou claramente que, à excepção do PS e de Sá Fernandes, nenhuma outra força política concorda com a suspensão do PDM e muito menos sem estudo de Avaliação de Impacte Ambiental para a construção em Monsanto de uma nova subestação no Zambujal.
Trata-se inclusive de derrubar árvores no parque Florestal em mais de meio hectare. Tudo isso, em terreno sob a administração do Município de Lisboa, dentro do perímetro do Parque Florestal do Monsanto, adjacente ao que se encontra ocupado pela Subestação da Rede de Distribuição da EDP, junto a CRIL (Azinhaga da Marinheira), Freguesia de S. Francisco Xavier. Ou seja, um agrave lesão do interesse municipal ambiental.
O PS na Câmara mais Sá Fernandes e o Governo PS assumem assim a responsabilidade da decisão agora publicada em «DR» de esquartejar Monsanto para benefício da EDP, sem Estudo de Impacte Ambiental e contra a vontade da maioria dos eleitos na Câmara. O facto de esta parcela de terreno se encontrar classificada como Espaço Verde de Protecção, parcela integrante do Sistema Seco, Área com Potencial Valor Arqueológico, com nível de intervenção 2 e afecta ao Regime Florestal onde se integra o Parque de Monsanto, de acordo com os artigos 80º, 18º, 15º do RPDM. Ora, nos termos do artigo 80º do regulamento do PDM, as áreas verdes de protecção são áreas especialmente sensíveis sob os pontos de vista biofísico e / ou de enquadramento paisagístico e ambiental de áreas edificadas ou de infra-estruturas.
São por isso áreas non aedificandi, com excepção das infra-estruturas viárias e das instalações necessárias ao seu funcionamento e manutenção. Não é o caso. Governo e PS na Câmara permitem desta forma que se ultrapassem obrigações legais, como o processo de AIA, ou passar por cima do Planeamento da Cidade, lesando inclusive a autonomia municipal.
O aval a este procedimento, ao qual o PCP é contrário, não serve a requalificação e protecção do Monsanto; contraria os procedimentos legais normais para este projecto; e, não menos grave, coloca, sem contrapartidas significativas, uma parcela municipal nas mãos de uma empresa privada, cujos objectivos de mero serviço público são questionáveis, levantando suspeitas de condições menos onerosas de realização da obra face às possíveis alternativas.
Por tudo isso, o PCP na CML manifestou-se contra esta suspensão do PDM.
Fonte DORL
domingo, 21 de junho de 2009
A confissão da ameaça do colapso capitalista!
O mais rico, mais populoso e mais conhecido Estado norte-americano, um símbolo da prosperidade e do progresso capitalista, a terra das oportunidades sem fim e dos sonhos tornados realidade, encontra-se, afinal, perto da falência, admitiu o governador da Califórnia.
Em comunicação dirigida aos deputados locais, sexta-feira, dia 12, Arnold Schwarzenegger fez um apelo desesperado para que estes aprovem novos cortes orçamentais, absolutamente necessários, frisou, para que a Califórnia não se declare, ainda este mês, em bancarrota.
O PS a querer tapar o Sol com uma peneira!
O coveiro
Revisitando ainda passagens da campanha eleitoral, não se poderia deixar em claro as importantes declarações de Capoulas Santos (CS), o ex-ministro da Agricultura que reagiu à justa crítica de que, enquanto ministro e enquanto parlamentar europeu, foi o coveiro da agricultura no nosso País, com a tirada de que foi o coveiro sim, mas do PCP, no Alentejo.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Podemos acreditar nos "escribas" do sistema?
Nem a árvore, nem a floresta
Para a história destas eleições para o Parlamento Europeu ficará, além do extraordinário resultado da CDU, a determinação com que os principais órgãos de comunicação social se esforçaram por o esconder
Logo a começar nos comentários da noite eleitoral, em que António Barreto decretou ao mundo o pior resultado, histórico, da CDU, com a SIC a fazer-lhe a decerto involuntária maldade de lhe pôr um gráfico por baixo do queixo com o aumento de votos e percentagem da CDU. A Antena 1 informou que a CDU foi a força mais votada «no Alentejo» - e quanto ao facto de a CDU ter sido a força mais votada em três distritos, dão-se alvíssaras a quem encontrar melhor.
O DN pôs a fotografia de Jerónimo de Sousa na coluna dos «cinco vencidos», mesmo com o seu jornalista a relatar a subida da CDU.
Benemérito, o Público lá reconhece que o «resultado salva a noite do PCP» (embora fique a dúvida: se a noite foi para apurar resultados, o que era suposto ter «salvo a noite do PCP» senão... o resultado?!)O Correio da Manhã titulava na 2.ª feira a seguir às eleições: «Perder à esquerda», referindo-se à CDU.
O desconcerto é total: mas se o CM informa que a CDU teve mais votos, mais percentagem, o melhor resultado desde há 15 anos e ainda lhe atribui forte contribuição para a derrota do PS, então «perder à esquerda» porquê?!
Na mesma página, publica-se um texto de Joana Amaral Dias que atribui o aumento da votação no PCP «ao estado em que se encontra o PS». É a tão velhinha tese que volta ciclicamente a ser repetida em alturas de eleições, na Festa do Avante!, nos aniversários e nos Congressos do Partido e da JCP em que – surpresa! - o PCP continua a existir e a reforçar-se.
A tese que atribui essa existência e esse reforço não ao enraízamento, à convicção ou à consciência de milhares de militantes, amigos e eleitores do PCP e da CDU, mas sim ao demérito dos outros partidos, ao atraso do País, ao subdesenvolvimento do povo.
Como gostavam que assim fosse, vão repetindo e repetindo, a ver se a realidade desaparece quando abrirem os olhos. Mas ela aí está – a olhos vistos.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Os sermões do "profeta" Belmiro!
Tirar «os pés da água»... só para lhes dar um pontapé!
Belmiro de Azevedo brindou-nos com uma síntese de grande importância. Disse o Sr. Eng. que «os empresários têm a obrigação de dizer com clareza o que pensam, os políticos têm de arredondar as afirmações».