segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O espaço envolvente da Igreja merece mais cuidado!


A que se deve tanta indiferença?

A pouca, ou nenhuma, importância que os autarcas de Lisboa dão aos seus munícipes está bem patente nas queixas que são apresentadas através dos meios disponibilizados para esse efeito.
Assim, existe um serviço telefónico na CML, para receber reclamações, o LISBOA ALERTA-Informações Municipais com o nº 808 203 203 , que não funciona como seria esperado.
São apresentadas queixas sobre a falta de iluminação pública, sobre a existência de viaturas abandonadas, sobre o lixo existente nas ruas, sobre o entupimento das sarjetas e outras anomalias e os serviços responsáveis não actuam como nos parece que é sua obrigação fazê-lo; com prontidão e rigor.
Ou o serviço em questão não informa ou, se informa, os competentes serviços camarários são ineficazes.
É normal verificarmos que as passagens para peões, as «zebras», não estão pintadas e há inúmeros passeios com bastantes buracos.
Há falta de sinalização de trânsito e de estacionamento organizado.

Os executivos das juntas de freguesia, tanto de Belém como da Ajuda estão mais interessados em satisfazer clientelas políticas, em conformidade com o eleitoralismo que os instala no poder, estando menos vocacionados para a observação e resolução destes problemas.
Parece-nos que o Instituto de Apoio à Criança também se deveria interessar por denunciar esta situação visto que junto à Igreja da Memória os sinais de incúria e desleixo estão bem à vista
.

A população da Freguesia de Belém é, sem dúvida, vítima deste agravamento das condições de vida.

Por melhores condições de vida e de trabalho
A Direcção Nacional do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) analisou, na passada semana, a situação social das portuguesas face aos últimos dados divulgados que apontam para um sério agravamento da qualidade da vida das mulheres. Entre os principais problemas, destaca o MDM, estão, entre outros, os «aumentos dos preços nos bens essenciais», o «aumento do IVA e do IRS», as «alterações às regras de atribuição das prestações sociais que atingem particularmente as mulheres grávidas, desempregadas, mulheres com deficiência, idosas e crianças», a «alteração na comparticipação dos medicamentos» e o «encerramento de escolas».

«A conjugação destes factores, com uma elevada taxa de desemprego que não desce, com uma precariedade persistente que se alarga às camadas mais jovens, com baixos aumentos salariais e das pensões de reforma, faz com que a situação social das mulheres seja especialmente preocupante. A pobreza e a exclusão social alastram, atingindo mais duramente as mulheres», salienta, em nota à comunicação social, o MDM.


http://www.avante.pt/pt/1922/nacional/110591/